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A Lei de Terras de 1850 e a Lei Eusébio de Queirós, do mesmo ano, estão historicamente interligadas. A relação entre elas é que:
ambas foram criadas para facilitar o acesso de ex-escravos à propriedade de terras e ao trabalho assalariado.
ambas as leis foram revogadas um ano depois, por pressão dos cafeicultores, que se sentiram prejudicados.
ao proibir o tráfico de escravos, o governo previu um aumento da imigração e criou a Lei de Terras para impedir que os novos trabalhadores tivessem acesso fácil à posse de terra, forçando-os a trabalhar para os grandes proprietários.
a Lei de Terras foi uma exigência da Inglaterra para que a Lei Eusébio de Queirós fosse efetivamente cumprida pelo Brasil.
A Sabinada (1837-1838), ocorrida na Bahia, foi um movimento de caráter predominantemente urbano. Sua proposta política, enquanto D. Pedro II não atingisse a maioridade, era:
a união da Bahia com Angola para formar um novo império atlântico, governado por libertos.
a instauração de uma República Bahiense provisória, que se separaria do Brasil até a coroação do jovem imperador.
a convocação de uma nova Assembleia Constituinte para redigir uma constituição socialista para o Brasil.
a expulsão de todos os portugueses da província e a entrega do governo local a uma junta militar federalista.
A transferência da família real para o Brasil em 1808 e a subsequente permanência da corte no Rio de Janeiro por mais de uma década resultaram em significativas transformações culturais na cidade, como a:
adoção do tupi-guarani como língua oficial da corte, em um esforço para criar uma identidade genuinamente brasileira.
demolição de todas as igrejas católicas e sua substituição por templos de estilo neoclássico inspirados na maçonaria.
criação de instituições como a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e a Imprensa Régia, que impulsionaram a vida cultural e científica.
proibição de todas as manifestações culturais de origem africana, como o candomblé e a capoeira.
O 'parlamentarismo às avessas', praticado durante o Segundo Reinado, diferenciava-se do modelo clássico inglês (britânico) porque, no Brasil:
não havia a figura do Primeiro-Ministro, e o Imperador governava diretamente com o auxílio de um conselho de sua livre escolha.
o Primeiro-Ministro era eleito por voto popular direto, independentemente da composição da Câmara dos Deputados.
o Senado tinha mais poder que a Câmara, podendo vetar a escolha do gabinete de ministros sem a intervenção do monarca.
o Imperador detinha o Poder Moderador, que lhe permitia nomear o Presidente do Conselho de Ministros e dissolver a Câmara, controlando o sistema.
A chamada 'Guerra contra Oribe e Rosas' (1851-1852), na qual o Brasil interveio no Uruguai e na Argentina, foi uma demonstração da:
hegemonia brasileira na região do Prata durante o Segundo Reinado, impondo seus interesses políticos e estratégicos.
aliança do Brasil com os Estados Unidos para conter a influência europeia na América do Sul.
fragilidade militar do Império, que foi derrotado pelas forças combinadas de Uruguai e Argentina.
política de isolamento do Brasil em relação aos seus vizinhos sul-americanos.