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A Revolução Farroupilha (ou Guerra dos Farrapos), a mais longa das revoltas brasileiras (1835-1845), teve como uma de suas principais motivações econômicas a:
disputa pelo controle das minas de carvão recém-descobertas na província de Santa Catarina.
luta dos pequenos agricultores contra os grandes latifundiários pela posse das terras na região da fronteira com o Uruguai.
insatisfação dos estancieiros gaúchos com os altos impostos cobrados pelo governo central sobre o charque (carne-seca) produzido na região.
proibição da exportação de couro do Rio Grande do Sul para os mercados europeus, determinada pelo governo regencial.
O Código Criminal de 1830, uma das primeiras legislações do Brasil independente, manteve uma distinção fundamental em sua aplicação. Ele previa punições muito mais severas para crimes cometidos por:
escravizados em comparação com pessoas livres.
políticos em comparação com a população em geral.
mulheres em comparação com homens.
estrangeiros em comparação com os cidadãos brasileiros.
O sistema de parceria, uma das primeiras tentativas de substituir o trabalho escravo pelo de imigrantes nas fazendas de café, fracassou em grande parte porque:
a produção de café entrou em declínio justamente quando os primeiros imigrantes chegaram ao Brasil.
os fazendeiros tratavam os parceiros de forma análoga aos escravos e os endividavam, tornando o contrato extremamente desvantajoso para o imigrante.
uma lei imperial proibiu o sistema de parceria, considerando-o uma forma de concorrência desleal com o trabalho escravo.
os imigrantes europeus se recusaram a trabalhar na agricultura, preferindo abrir seus próprios comércios nas cidades.
O positivismo, corrente filosófica que influenciou fortemente os militares brasileiros no final do Império, tinha como lema 'O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim'. No contexto político brasileiro, os positivistas defendiam:
um socialismo utópico, com a criação de comunidades autossuficientes baseadas na agricultura e na fraternidade.
uma democracia liberal plena, com máxima liberdade individual e mínima intervenção do Estado.
uma república ditatorial, governada por uma elite esclarecida de cientistas e militares, que promoveria o progresso social de forma autoritária.
o retorno ao absolutismo monárquico, visto como a forma mais eficiente de garantir a ordem social.
A economia da borracha na Amazônia, que teve seu auge no final do Império e início da República, foi caracterizada por um regime de trabalho que, em muitos aspectos, se assemelhava:
à escravidão indígena, com a captura e o trabalho forçado de tribos inteiras sob o controle de missionários.
ao trabalho assalariado das fábricas europeias, com jornada de oito horas e direitos trabalhistas.
ao sistema de parceria, no qual o seringueiro dividia igualmente os lucros da venda da borracha com o dono do seringal.
à servidão por dívidas, em que o seringueiro era mantido preso ao seringal pelo 'aviamento', um sistema de endividamento com o patrão.