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O processo de Independência do Brasil, culminado em 1822, pode ser considerado, em grande medida, um arranjo político das elites. Uma evidência que sustenta essa interpretação é a:
profunda transformação na estrutura social e econômica do país, com a abolição da escravidão e a reforma agrária.
ampla participação popular no processo, com a liderança de camponeses e artesãos que impuseram uma pauta de reivindicações sociais.
adoção imediata de um regime republicano federalista, inspirado na independência dos Estados Unidos.
manutenção da monarquia como forma de governo e a continuidade da escravidão e do latifúndio como bases da economia.
A Proclamação da República em 1889 pode ser descrita como um movimento que teve pouca ou nenhuma participação popular. Isso se evidencia pelo fato de que:
a população do Rio de Janeiro, segundo relatos da época, assistiu 'bestializada' à parada militar, sem entender que se tratava de uma mudança de regime.
foi resultado de uma longa guerra civil que envolveu todo o país e dizimou grande parte da população.
o movimento foi liderado por escravos libertos que exigiam uma participação mais ativa na vida política do país.
a família imperial foi deposta após uma grande votação popular (plebiscito) em que a maioria escolheu a república.
O Brasil foi a única colônia americana a se tornar sede de um império europeu e a adotar a monarquia após a independência. Esse arranjo político singular pode ser explicado, em parte, pela:
imposição militar da Santa Aliança, a união de monarquias europeias, que ameaçou invadir o Brasil caso o país se tornasse uma república.
necessidade de manter a unidade territorial de uma colônia imensa e diversa, o que a figura centralizadora do imperador parecia garantir contra as tendências separatistas.
vontade expressa da maioria da população, consultada em um plebiscito popular logo após a partida de D. João VI.
falta de líderes políticos com experiência administrativa, o que tornou a importação de um monarca a única solução viável.
A transição do Primeiro para o Segundo Reinado, passando pelo Período Regencial, pode ser vista como um processo de consolidação do Estado nacional brasileiro. O principal desafio político enfrentado pelas regências foi:
implementar o socialismo no Brasil, acabando com a propriedade privada da terra.
conduzir uma guerra de expansão territorial para anexar a Bolívia e o Peru.
manter a unidade territorial do país, ameaçada por inúmeras revoltas provinciais com caráter separatista.
negociar a devolução do trono brasileiro à dinastia de Bragança em Portugal.