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A imigração de colonos alemães para o sul do Brasil, iniciada ainda no Primeiro Reinado, teve como um de seus principais objetivos por parte do governo imperial:
formar um exército de mercenários para combater as constantes rebeliões nas províncias do Norte e Nordeste.
estabelecer centros industriais avançados, aproveitando o conhecimento técnico dos imigrantes alemães.
substituir a mão de obra escrava nas lavouras de café, que enfrentava uma crise de abastecimento.
criar um cinturão de pequenas propriedades de base familiar para garantir o povoamento e a defesa da fronteira sul.
A vida política no Segundo Reinado, apesar da aparente estabilidade, era marcada por uma grande dependência da figura do Imperador, que atuava como o 'ponto de equilíbrio' do sistema. Isso ocorria principalmente porque:
o Imperador presidia as sessões do Supremo Tribunal de Justiça, tendo a palavra final em todos os julgamentos.
através do Poder Moderador, o Imperador controlava a alternância entre os partidos Liberal e Conservador, nomeando e demitindo gabinetes e dissolvendo a Câmara.
o Imperador era o comandante supremo das polícias provinciais, podendo intervir diretamente na segurança de cada província.
todos os impostos do Império eram pagos diretamente ao Imperador, que os distribuía aos partidos políticos conforme sua preferência.
O movimento literário do Realismo-Naturalismo no Brasil, no final do século XIX, com autores como Aluísio Azevedo em 'O Cortiço', apresentou uma nova abordagem da sociedade brasileira, caracterizada pela:
linguagem rebuscada e foco nos dramas amorosos da aristocracia do café, sem críticas sociais.
idealização da vida no campo e a exaltação da natureza como refúgio para os problemas da cidade.
crítica social e análise das mazelas da urbanização, retratando a pobreza, os vícios e a influência do meio sobre o indivíduo.
celebração da miscigenação como o elemento central da harmonia e da força do povo brasileiro.
A Constituição de 1824, apesar de outorgada, continha uma carta de direitos inspirada no liberalismo. No entanto, a aplicação desses direitos era contraditória, pois:
defendia a liberdade de locomoção, mas proibia os cidadãos de saírem de suas províncias de origem.
garantia a liberdade de expressão, mas proibia a publicação de qualquer livro que não fosse a Bíblia.
estabelecia o direito à propriedade, mas permitia que o Estado confiscasse terras sem indenização.
afirmava que todos eram iguais perante a lei, mas mantinha a escravidão e o voto censitário.
A elevação do Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, em 1815, por D. João VI, foi uma decisão que, do ponto de vista diplomático, teve como objetivo:
legitimar a permanência da sede do império português no Rio de Janeiro perante as potências europeias reunidas no Congresso de Viena.
facilitar a venda do território brasileiro para a Inglaterra em troca do perdão da dívida externa portuguesa.
reforçar o status do Brasil como simples colônia, aumentando a submissão a Lisboa.
preparar o terreno para a independência do Brasil, que seria proclamada no ano seguinte.