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A Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1885) são exemplos de uma política abolicionista que pode ser descrita como:
negociada diretamente com os escravizados, atendendo a todas as suas reivindicações por terra e reparação.
gradual e lenta, projetada para adiar ao máximo o fim da escravidão e proteger os interesses dos grandes proprietários rurais.
rápida e radical, buscando resolver a questão da escravidão de forma imediata e definitiva.
imposta pela Inglaterra através de um bloqueio naval, sem qualquer participação ou iniciativa do governo brasileiro.
Durante o Primeiro Reinado, a situação econômica do Brasil foi marcada por dificuldades. Um dos principais fatores que contribuíram para essa crise foi:
a recusa dos fazendeiros do sudeste em pagar impostos ao governo de D. Pedro I, como forma de protesto político.
o tratado de 1810 com a Inglaterra, que estabelecia baixas tarifas para produtos ingleses, dificultando o desenvolvimento de manufaturas locais e a arrecadação do governo.
o gasto excessivo com a construção de Brasília para ser a nova capital do Império, longe do Rio de Janeiro.
a queda abrupta e mundial do preço do café, que era o principal produto de exportação do país.
A abdicação de D. Pedro I em 1831 foi um evento crucial na consolidação do Brasil como um Estado-nação. Ela pode ser interpretada como a vitória:
dos movimentos populares e republicanos, que conseguiram proclamar a República logo após a partida do monarca.
da diplomacia portuguesa, que conseguiu forçar a volta de D. Pedro I para que ele assumisse o trono de Portugal.
das elites brasileiras ('partido brasileiro') sobre o autoritarismo do imperador e sua ligação com os interesses portugueses.
dos absolutistas, que desejavam um rei com poderes ainda mais centralizados e autoritários.
O fim da monarquia e a instauração da República no Brasil em 1889 representaram uma mudança de regime político, mas não uma revolução social. A estrutura social do país permaneceu, em grande medida, inalterada, o que significou a manutenção:
da escravidão como principal forma de trabalho, que foi reintroduzida pelos governos republicanos.
da família real como chefe de Estado, embora com poderes limitados pelo Congresso Nacional.
de uma economia voltada para o mercado interno, com forte proteção à indústria nacional e distribuição de renda.
do poder nas mãos da mesma elite agrária (agora chamada de oligarquia), a continuidade do latifúndio e a exclusão da maioria da população da participação política.
A imigração de italianos para o Brasil no final do século XIX foi intensamente promovida pelos cafeicultores do Oeste Paulista e pelo governo. Além da necessidade de mão de obra, havia também um componente ideológico nesse incentivo, que era:
o desejo de difundir a língua italiana e a culinária daquele país como a cultura oficial do Brasil.
um projeto de aliança militar com a Itália para combater a crescente influência da Argentina na América do Sul.
a implementação de teorias raciais da época, que defendiam o 'branqueamento' da população brasileira, vista como 'inferior' por sua forte presença de negros e mestiços.
a intenção de converter a população brasileira ao catolicismo romano, com o auxílio dos imigrantes, que eram considerados mais devotos.