Simulado ENEM

Cuestionario Simulador Gratuito ENEM 2014 - Segunda Aplicação | Pratique Online | Página 18

Creado por: juanbacan

Treine para o ENEM com nosso simulador gratuito da segunda aplicação de 2014. Resolva questões reais, avalie seu desempenho e prepare-se para a prova que se aproxima. Acesse e pratique online agora!
Compartir

Você também pode:

Pergunta 86

Cena

O canivete voou
E o negro comprado na cadeia
Estatelou de costas
E bateu coa cabeça na pedra

ANDRADE, O. Pau-brasil. São Paulo: Globo, 2001.

O Modernismo representou uma ruptura com os padrões formais e temáticos até então vigentes na literatura brasileira. Seguindo esses aspectos, o que caracteriza o poema Cena como modernista é o(a)

A)

construção linguística por meio de neologismo.

B)

estabelecimento de um campo semântico inusitado.

C)

configuração de um sentimentalismo conciso e irônico.

D)

subversão de lugares-comuns tradicionais.

E)

uso da técnica de montagem de imagens justapostas.

Como resolver?

Pergunta 87

Se observarmos o maxixe brasileiro, a beguine da Martinica, o danzón de Santiago de Cuba e o ragtime norte-americano, vemos que todos são adaptações da polca. A diferença de resultado se deve ao sotaque inerente à música de cada colonizador (português, espanhol, francês e inglês) e, em alguns casos, a uma maior influência da música religiosa.

CAZES, H. Choro: do quintal ao Municipal. São Paulo: Editora 34, 1998 (adaptado).

Além do sotaque inerente à música de cada colonizador e da influência religiosa, que outro elemento auxiliou a constituir os gêneros de música popular citados no texto?

A)

A região da África de origem dos escravos, trazendo tradições musicais e religiosas de tribos distintas.

B)

O relevo dos países, favorecendo o isolamento de comunidades, aumentando o número de gêneros musicais surgidos.

C)

O conjunto de portos, que favorecem o trânsito de diferentes influências musicais e credos religiosos.

D)

A agricultura das regiões, pois o que é plantado exerce influência nas canções de trabalho durante o plantio.

E)

O clima dos países em questão, pois as temperaturas influenciam na composição e vivacidade dos ritmos.

Como resolver?

Pergunta 88

Sem flecha, na rima

 

O grupo de rap Brô MCs, criado no final de 2009, é formado pelos pares de irmãos (daí o “bro”, de brother) Bruno/Clemerson e Kelvin/Charles, jovens que cresceram ouvindo hip hop nas rádios da aldeia Jaguapiru Bororo, em Dourados, Mato Grosso do Sul.

 

— Desde o começo a gente não queria impor uma cultura estranha que invadisse a cultura indígena — afirma o produtor, chamando a atenção para o grande destaque do Brô MCs: as letras em língua indígena. Expressar-se em língua originária e fazer com que os jovens indígenas percebam a vitalidade do idioma nativo é uma das motivações do grupo.

 

A dificuldade maior vem dos críticos, que não aceitam o fato de que a cultura indígena é dinâmica e sempre incorpora novidades.

 

— “Mas índio cantando rap?”, tem gente que questiona. O rap é de quem canta, é de quem gosta, não é só dos americanos — avalia Dani [o vocal feminino].

BONFIM, E. Revista Língua Portuguesa, n. 81, jul. 2012 (adaptado)

Considerando-se as opiniões apresentadas no texto, a indagação “Mas índio cantando rap?” traduz um ponto de vista que evidencia

A)

desqualificação dos indígenas como músicos, desmerecendo sua capacidade musical devido a sua cultura.

B)

desvalorização da cultura rap em contrapartida às tradições musicais indígenas, motivo pelo qual os índios não devem cantar rap.

C)

preconceito por parte de quem não concebe que os índios possam conhecer o rap e, menos ainda, cantar esse gênero musical.

D)

equívoco por desconsiderar as origens culturais do gênero musical, ligadas ao contexto urbano.

E)

entendimento do rap como um gênero ultrapassado em relação à linguagem musical dos indígenas.

Como resolver?

Pergunta 89

Entrevista — Tony Bellotto

A língua é rock

Guitarrista do Titãs e escritor completa dez anos à frente de programa televisivo em que discute a língua portuguesa por meio da música

 

O que o atraiu na proposta de Afinando a Língua?

 

  No começo, em 1999, a ideia era fazer um programa que falasse de língua portuguesa usando a música como atrativo, principalmente, para os jovens. Com o passar do tempo, ele foi se transformando num programa sobre a linguagem usada em letras de música, no jornalismo, na literatura de ficção e na poesia. Como não sou um cara de TV, trago a experiência de escritor e músico, e sempre participo de forma mais ativa do que como um mero apresentador. Estou nas reuniões de pauta e faço sugestões nos roteiros. Mas o conteúdo é feito pelo pessoal do Futura.

 

Quais as vantagens e desvantagens do ensino da língua por meio das letras de música?

 

  Não sou pedagogo ou educador, então só vejo vantagens, porque as letras de música usam uma linguagem que é a do dia a dia, principalmente, dos jovens. A música é algo que lhes dá prazer e, didaticamente, pode fazer as vezes de algo que o aluno tem a noção de ser entediante — estudo da língua, sentar e abrir um livro. Ao ouvir uma música, os exemplos surgem. É a grande vantagem e sempre foi a ideia do programa.

Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br. Acesso em: 8 ago. 2012 (fragmento).

Os gêneros textuais são definidos por meio de sua estrutura, função e contexto de uso.Tomando por base a estrutura dessa entrevista, observa-se que

A)

a organização em turnos de fala reproduz o diálogo que ocorre entre os interlocutores.

B)

o tema e o suporte onde foi publicada justificam a ausência de traços da linguagem informal.

C)

a ausência de referências sobre o entrevistado é uma estratégia para induzir à leitura do texto na íntegra.

D)

o uso do destaque gráfico é um recurso de edição para ressaltar a importância do tema para o entrevistador.

E)

o entrevistado é um especialista em abordagens educacionais alternativas para o ensino da língua portuguesa.

Como resolver?

Pergunta 90

Fogo frio

 

O Poeta
A névoa que sobe
dos campos, das grotas, do fundo dos vales,
é o hálito quente da terra friorenta.

 

O Lavrador
Engana-se, amigo.
Aquilo é fumaça que sai da geada.

 

O Poeta
Fumaça, que eu saiba,
somente de chama e brasa é que sai!

 

O Lavrador
E, acaso, a geada não é
fogo branco caído do céu,
tostando tudinho, crestando tudinho, queimando tudinho,
sem pena, sem dó?

FORNARI, E. Trem da serra. Porto Alegre: Acadêmica, 1987.

Neste diálogo poético, encena-se um embate de ideias entre o Poeta e o Lavrador, em que

A)

a vitória simbólica é dada ao discurso do lavrador e tem como efeito a renovação de uma linguagem poética cristalizada.

B)

as duas visões têm a mesma importância e são equivalentes como experiência de vida e a capacidade de expressão.

C)

o autor despreza a sabedoria popular e traça uma caricatura do discurso do lavrador, simplório e repetitivo.

D)

as imagens contraditórias de frio e fogo referidas à geada compõem um paradoxo que o poema não é capaz de organizar.

E)

o discurso do lavrador faz uma personificação da natureza para explicar o fenômeno climático observado pelos personagens.

Como resolver?

Pratique com Simuladores

Teste seu conhecimento, resolva estes simuladores similares ao exame ICFES

Precisa de ajuda com um exercício?

Faça uma pergunta e entre todos desta comunidade a responderemos.