Simulado ENEM

Cuestionario Simulador Gratuito ENEM 2014 - Segunda Aplicação | Pratique Online | Página 16

Creado por: juanbacan

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Pergunta 76

O veneno do bem

Imagine que você cortou o rosto e, em vez de dar pontos, o seu médico passa uma supercola feita de sangue de boi e veneno de cascavel. Isso pode mesmo acontecer. Mas não se assuste. A história moderna das serpentes não tem nada a ver com o medo ancestral que inspiram. Para a ciência, elas guardam produtos utilíssimos nas glândulas letais. O mais recente é uma cola de pele genuinamente brasileira, que, segundo os testes já feitos, dá uma cicatrização perfeita.

A descoberta pertence à equipe do professor Benedito Barraviera, da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu. E não é a primeira feita no Brasil. Nos anos 1960, o médico Sérgio Ferreira, atual presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, descobriu na jararaca uma molécula que em 1977 virou remédio contra a hipertensão.

Disponível em: www.super.abril.com.br. Acesso em: 2 mar. 2012 (fragmento).

Nos diferentes textos, pode-se inferir, entre outras informações, quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo. No trecho, para aproximar-se do interlocutor, o autor

A)

emprega uma linguagem técnica de domínio do leitor

B)

enfatiza informações importantes para a vida do leitor.

C)

introduz o tema antecipando possíveis reações do leitor.

D)

explora um tema sobre o qual o leitor tem reconhecido interesse

E)

apresenta ao leitor, de forma minuciosa, a descoberta dos médicos.

Como resolver?

Pergunta 77

Os esportes podem ser classificados levando-se em consideração diversos critérios, como a quantidade de competidores, a relação com os companheiros de equipe, a interação com o adversário, o ambiente, o desempenho comparado e os objetivos táticos da ação. Os chamados esportes de invasão ou territoriais são aqueles nos quais os competidores entram no setor defendido pelo adversário, objetivando atingir a meta contrária para pontuar, além de se preocupar em proteger simultaneamente a sua própria meta.

GONZALEZ, F. J. Revista Digital, Buenos Aires, n. 71, abr. 2004 (adaptado).

São exemplos de esportes de invasão ou territoriais:

A)

Handebol, basquetebol, futebol e voleibol.

B)

Rúgbi, futsal, natação e futebol americano.

C)

Tênis de mesa, vôlei de praia, badminton e futevôlei.

D)

Basquetebol, handebol, futebol e futsal.

E)

Ginástica olímpica, beisebol, judô e tae kwon do.

Como resolver?

Pergunta 78

Futebol de rua

Pelada é o futebol de campinho, de terreno baldio. Mas existe um tipo de futebol ainda mais rudimentar do que a pelada. É o futebol de rua. Perto do futebol de rua qualquer pelada é luxo e qualquer terreno baldio é o Maracanã em jogo noturno. Se você é brasileiro e criado em cidade, sabe do que eu estou falando. Futebol de rua
é tão humilde que chama pelada de senhora. Não sei se alguém, algum dia, por farra ou nostalgia, botou num papel as regras do futebol de rua. Elas seriam mais ou menos assim:

DO CAMPO — O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, rua e a calçada do outro lado e — nos clássicos — o quarteirão inteiro. O mais comum é jogar-se só no meio da rua.

DA DURAÇÃO DO JOGO — Até a mãe chamar ou escurecer, o que vier primeiro. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.

DA FORMAÇÃO DOS TIMES — O número de jogadores em cada equipe varia, de um a setenta para cada lado.

DO JUIZ — Não tem juiz.

DO INTERVALO PARA DESCANSO — Você deve estar
brincando.

VERISSIMO, L. F. In: Para gostar de ler: crônicas 6. São Paulo: Ática, 2002 (fragmento).

Nesse trecho de crônica, o autor estabelece a seguinte relação entre o futebol de rua e o futebol oficial:

A)

As regras do futebol de rua descaracterizam o futebol de campo, uma vez que entre as duas práticas não há similaridades

B)

As condições materiais do futebol de rua impedem o envolvimento das pessoas e o caráter prazeroso desta prática.

C)

O futebol de rua expressa a possibilidade de autoria das pessoas para a prática de esporte e de lazer.

D)

O futebol de rua é necessariamente um futebol de menor valor e importância em relação ao futebol oficial.

E)

A ausência de regras formalizadas no futebol de rua faz com que o jogo seja desonesto em comparação com o futebol oficial.

Como resolver?

Pergunta 79

O termo Foco equivale ao ponto de concentração do ator. O nível de concentração é determinado pelo envolvimento com o problema a ser solucionado. Tomemos o exemplo do jogo teatral Cabo de Guerra: o Foco desse jogo reside em dar realidade ao objeto, que nesse caso é a corda imaginária. A dupla de jogadores no palco mobiliza toda sua atenção e energia para dar realidade à corda. Quando a concentração é plena, a dupla sai do jogo com toda evidência de ter realmente jogado o Cabo de Guerra — sem fôlego, com dor nos músculos do braço etc. A plateia observa em função do Foco.

KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1990.

De acordo com o texto, a autora argumenta que o uso do foco da cena teatral permite

A)

transformar um objeto imaginário em um objeto concreto, produzindo sobre o espectador uma sensação igual à que ele teria em um espetáculo de mágica.

B)

produzir sobre a plateia, por meio do envolvimento dos atores, imagens e/ou situações capazes de ativar seu imaginário e seu conhecimento de mundo.

C)

provocar efeito físico no ator, o que lhe confere a certeza de que seu corpo foi trabalhado adequadamente para a produção da cena.

D)

acionar no ator a atenção a múltiplas ações que ocorrem concomitantemente, tornando-o mais disponível para a atuação em cena.

E)

determinar uma única leitura da ação proposta, explicitando qual entendimento o espectador deve ter da cena.

Como resolver?

Pergunta 80

O Jornal do Commércio deu um brado esta semana contra as casas que vendem drogas para curar a gente, acusando-as de as vender para outros fins menos humanos. Citou os envenenamentos que tem havido na cidade, mas esqueceu de dizer, ou não acentuou bem, que são produzidos por engano das pessoas que manipulam os remédios. Um pouco mais de cuidado, um pouco menos de distração ou de ignorância, evitarão males futuros. Mas todo ofício tem uma aprendizagem, e não há benefício humano que não custe mais ou menos duras agonias. Cães, coelhos e outros animais são vítimas de estudos que lhes não aproveitam, e sim aos homens; por que não serão alguns destes, vítimas do que há de aproveitar aos contemporâneos e vindouros? Há um argumento que desfaz em parte todos esses ataques às boticas; é que o homem é em si mesmo um laboratório. Que fundamento jurídico haverá para impedir que eu manipule e venda duas drogas perigosas? Se elas matarem, o prejudicado que exija de mim a indenização que entender; se não matarem, nem curarem, é um acidente e um bom acidente, porque a vida fica.

ASSIS, M. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1967 (fragmento).

No gênero crônica, Machado de Assis legou inestimável contribuição para o conhecimento do contexto social de seu tempo e seus hábitos culturais. O fragmento destacado comprova que o escritor avalia o(a)

A)

manipulação inconsequente dos remédios pela população.

B)

uso de animais em testes com remédios desconhecidos.

C)

fato de as drogas manipuladas não terem eficácia garantida.

D)

hábito coletivo de experimentar drogas com objetivos terapêuticos.

E)

ausência de normas jurídicas para regulamentar a venda nas boticas.

Como resolver?

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