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O filósofo pré-socrático Pitágoras e sua escola, os pitagóricos, tinham uma visão peculiar da 'arché', o princípio fundamental do universo. Para eles, a realidade não era constituída por um elemento material como a água ou o ar, mas por:
Uma luta constante entre opostos, governada pelo Logos.
Átomos indivisíveis e pelo vazio.
Um Ser uno, eterno e imutável, sendo a mudança uma ilusão.
Números e relações matemáticas. Todas as coisas são, em sua essência, número.
A 'dignidade humana' é um conceito central na filosofia moral e política, especialmente desde Kant. Para ele, as coisas no mundo têm um 'preço', podem ser trocadas ou substituídas por algo equivalente. Os seres humanos, no entanto, não têm preço, mas sim 'dignidade'. Isso se deve ao fato de que os seres humanos são:
Os únicos seres capazes de sentir prazer e dor de forma complexa.
Os seres mais fortes e evoluídos do planeta, no topo da cadeia alimentar.
Dotados de uma alma imortal, criada à imagem e semelhança de Deus.
Fins em si mesmos, por sua capacidade de autonomia, ou seja, de agir segundo leis que dão a si mesmos através da razão.
No período medieval, a filosofia esteve amplamente a serviço da teologia. Uma das grandes sínteses desse período foi realizada por Tomás de Aquino, que adaptou o pensamento de um filósofo da antiguidade para criar uma base racional sólida para o cristianismo. Sua obra buscou demonstrar que fé e razão não se contradizem, sendo ambas dons de Deus. O filósofo antigo que serviu de principal fundamento para o Tomismo foi:
Heráclito, cujas ideias sobre o devir e a mudança contínua foram consideradas incompatíveis com a imutabilidade de Deus.
Aristóteles, cujos conceitos de ato e potência, substância, causa final e motor imóvel foram centrais para a metafísica e as provas da existência de Deus em Tomás de Aquino.
Platão, cuja teoria das Ideias influenciou profundamente o pensamento de Santo Agostinho e a patrística.
Demócrito, cujo materialismo atomista foi rejeitado por ser considerado uma doutrina ateísta.
René Descartes, em suas 'Meditações Metafísicas', estabelece o 'Cogito, ergo sum' ('Penso, logo existo') como a primeira certeza indubitável. A partir daí, ele precisa provar a existência de Deus para garantir a veracidade de suas ideias claras e distintas e, assim, reconstruir o edifício do conhecimento. Um dos argumentos que ele utiliza parte da ideia de Deus que ele encontra em sua própria mente. O argumento pode ser resumido assim:
O universo é tão complexo e ordenado que deve ter sido criado por um projetista inteligente, que é Deus.
Eu tenho em mim a ideia de um ser perfeito (infinito, onipotente, onisciente). Como eu sou um ser imperfeito, não posso ter sido a causa dessa ideia. Portanto, a causa da ideia de perfeição deve ser um ser realmente perfeito, que é Deus.
Deus é definido como o ser do qual nada maior pode ser pensado. Um ser que existe na realidade é maior do que um que existe apenas no pensamento. Logo, Deus deve existir na realidade.
Tudo o que se move é movido por outro. Essa cadeia de motores não pode ser infinita. Logo, deve haver um primeiro motor imóvel, que é Deus.
Em sua crítica à razão, a Escola de Frankfurt diferencia a 'razão instrumental' da 'razão crítica'. A razão instrumental, que se tornou dominante na sociedade moderna, é caracterizada por:
Ser uma forma de intuição intelectual que permite o acesso direto às verdades metafísicas e aos valores morais universais.
Ser um método dialético de pensamento que busca expor e superar as contradições presentes na realidade social.
Ser uma ferramenta de cálculo e eficiência, preocupada apenas em encontrar os meios mais eficazes para atingir fins que não são questionados.
Ser a faculdade de refletir sobre os fins últimos da vida humana e sobre a constituição de uma sociedade justa e emancipada.