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A 'vontade de poder' (Wille zur Macht) é um conceito central, porém complexo, na filosofia de Friedrich Nietzsche. Ele não se refere simplesmente ao desejo de dominar os outros, mas a um impulso fundamental que permeia toda a realidade. A vontade de poder é entendida como:
O impulso de autoconservação, o desejo de todos os seres vivos de simplesmente continuar existindo.
O desejo de alcançar a tranquilidade da alma (ataraxia) através da eliminação de desejos e medos desnecessários.
A força fundamental de todo ser para expandir sua potência, crescer, superar a si mesmo e impor suas próprias formas e interpretações ao mundo.
A luta de classes, o conflito entre a burguesia e o proletariado que move a história, segundo Marx.
A filosofia de Friedrich Nietzsche é conhecida por sua crítica radical aos valores tradicionais da filosofia e da moral judaico-cristã. Ele propõe uma 'transvaloração de todos os valores', superando a moralidade de 'senhores' e 'escravos'. Um conceito central em seu pensamento para descrever o ser humano que supera a si mesmo, cria seus próprios valores e diz 'sim' à vida em todos os seus aspectos, inclusive o sofrimento, é o de:
Sujeito Transcendental, conceito kantiano que se refere às estruturas a priori da consciência que tornam o conhecimento possível.
Bom Selvagem (Bon Sauvage), idealizado por Rousseau como o homem em seu estado natural, não corrompido pela sociedade.
Übermensch (Além-do-Homem ou Super-Homem), o tipo superior que representa o objetivo da humanidade de superar o niilismo.
Zoon Politikon (Animal Político), termo de Aristóteles para descrever a natureza social e política do ser humano.
A filosofia de G. W. F. Hegel é um 'idealismo absoluto'. Para ele, a realidade última não é a matéria, mas a Ideia, a Razão ou o Espírito (Geist). A história universal não é uma sucessão de eventos caóticos, mas o processo racional pelo qual o Espírito se desenvolve e toma consciência de si mesmo, buscando a liberdade. O fim da história, para Hegel, seria alcançado quando:
O homem superasse a moralidade tradicional e se tornasse o Übermensch, como em Nietzsche.
O Espírito alcançasse o saber absoluto, ou seja, a plena autoconsciência de si mesmo como a totalidade da realidade, o que Hegel via como se realizando em seu próprio sistema filosófico e no Estado prussiano de sua época.
A humanidade retornasse a um estado de natureza idílico, livre da corrupção da sociedade e da propriedade privada, como idealizava Rousseau.
A sociedade sem classes fosse estabelecida, pondo fim à luta de classes e à alienação, como pensava Marx.
Na Grécia Antiga, o surgimento da 'pólis' (cidade-Estado) foi um evento crucial para o desenvolvimento da filosofia e da política. A pólis se caracterizava pela existência de um espaço público, a 'ágora', onde os cidadãos se reuniam para debater e decidir sobre os assuntos da comunidade. Essa prática exigia um novo tipo de discurso, que não se baseava na autoridade divina ou na tradição, mas na capacidade de argumentação racional e persuasão. Este novo uso da palavra é o fundamento do:
Discurso Poético, que utiliza a linguagem de forma artística para expressar emoções e contar histórias épicas.
Discurso Mítico, que narra as origens do mundo e dos deuses através de histórias sagradas.
Discurso Filosófico e Político, que busca a verdade e a melhor decisão através do debate, da lógica e da apresentação de razões.
Discurso Profético, no qual um indivíduo inspirado por uma divindade revela o futuro ou a vontade dos deuses.
A ética aristotélica é teleológica, ou seja, está orientada para um fim (telos), que é a eudaimonia (felicidade). Para alcançar esse fim, é necessário desenvolver as virtudes. Aristóteles distingue entre virtudes morais (éticas), como a coragem e a temperança, e virtudes intelectuais (dianoéticas). A virtude intelectual que permite ao agente deliberar corretamente sobre o que é bom e conveniente para viver bem em geral, encontrando o meio-termo nas ações, é a:
Sabedoria teórica (Sophia), o conhecimento das verdades universais e necessárias, como na matemática e na metafísica.
Ciência (Episteme), a capacidade de demonstração a partir de princípios.
Prudência ou sabedoria prática (Phronesis), a excelência na deliberação sobre as ações humanas no campo do contingente.
Inteligência intuitiva (Nous), a capacidade de apreender os primeiros princípios de uma ciência.