Preguntas de Ciências Humanas e suas Tecnologias -> Filosofia | Simulado ENEM 2025 | Página 21

Nesta seção você encontrará milhares de perguntas de Ciências Humanas e suas Tecnologias -> Filosofia, como resolver cada uma das perguntas e a resposta correta.

se não o fizer, terá a opção de ver a solução ou escolher outra resposta.

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Pergunta 101

O conceito de 'banalidade do mal', cunhado pela filósofa Hannah Arendt, surgiu de suas observações do julgamento de Adolf Eichmann, um oficial nazista responsável pela logística do Holocausto. Arendt concluiu que o mal perpetrado por Eichmann não vinha de uma profunda maldade ou monstruosidade, mas sim de:

A)  

Um desejo sádico e demoníaco de infligir sofrimento a outras pessoas.

B)  

Uma doença mental grave que o impedia de distinguir o certo do errado.

C)  

Uma extraordinária falta de pensamento, uma incapacidade de refletir sobre o significado de suas ações e de se colocar no lugar dos outros.

D)  

Uma adesão fanática a uma ideologia de ódio racial, que ele ajudou a criar.

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Pergunta 102

A teoria do conhecimento de Immanuel Kant, conhecida como idealismo transcendental, busca superar a oposição entre racionalismo e empirismo. Ele afirma que 'pensamentos sem conteúdo são vazios, intuições sem conceitos são cegas'. Isso significa que o conhecimento é o resultado de uma síntese entre:

A)  

A dialética e a história, onde o conhecimento progride através da superação de contradições ao longo do tempo.

B)  

A fé e a razão, onde a fé ilumina os limites da capacidade de compreensão humana.

C)  

A matéria e a forma, conceitos aristotélicos que explicam a constituição dos seres no mundo.

D)  

As estruturas a priori da sensibilidade (espaço e tempo) e do entendimento (as categorias), e a matéria a posteriori que vem da experiência.

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Pergunta 103

Um filósofo do século XX critica a tradição metafísica ocidental, que ele chama de 'metafísica da presença', por sempre ter privilegiado a fala sobre a escrita. Segundo ele, a escrita é vista como secundária, uma mera representação da fala. Ele propõe um método chamado 'desconstrução', que busca mostrar as hierarquias e oposições (fala/escrita, presença/ausência, natureza/cultura) em um texto, revelando suas instabilidades e múltiplos significados. Esse pensador é:

A)  

Michel Foucault, que analisou as relações entre saber e poder e a formação histórica dos discursos (arqueologia do saber).

B)  

Jürgen Habermas, que desenvolveu a teoria do agir comunicativo, buscando as condições para um diálogo racional e livre de dominação.

C)  

Martin Heidegger, que questionou o 'esquecimento do Ser' na tradição filosófica e realizou uma análise existencial do Dasein (ser-aí).

D)  

Jacques Derrida, o principal proponente da desconstrução, que questionou a noção de um significado estável e presente no texto.

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Pergunta 104

Jean-Jacques Rousseau, em sua obra 'Do Contrato Social', apresenta uma teoria sobre a legitimidade do poder político. Ele argumenta que, para que a liberdade seja preservada na sociedade civil, cada cidadão deve se submeter não a um indivíduo ou a um grupo, mas à coletividade como um todo. Essa soberania popular se expressa através de um conceito fundamental, que representa o interesse comum e que é sempre reto e tende à utilidade pública. Este conceito é o de:

A)  

Vontade da Maioria, que é a soma dos votos em uma eleição e pode, por vezes, ser enganada ou favorecer interesses particulares.

B)  

Direito Divino dos Reis, teoria que afirmava que o poder do monarca emanava diretamente de Deus e era, portanto, inquestionável.

C)  

Estado de Natureza, a condição hipotética dos seres humanos antes da formação da sociedade, onde, para Rousseau, eles eram livres e bons.

D)  

Vontade Geral (volonté générale), que é a vontade do corpo político como um todo, visando o bem comum, e que não se confunde com a soma das vontades individuais.

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Pergunta 105

A fenomenologia de Husserl influenciou profundamente o existencialismo. Jean-Paul Sartre, em 'O Ser e o Nada', adota o método fenomenológico, mas o aplica para descrever a estrutura da consciência humana em sua relação com o mundo. Ele distingue dois modos de ser fundamentais: o 'em-si' e o 'para-si'. O 'para-si' refere-se ao modo de ser da consciência, que é caracterizado por ser:

A)  

Pleno, maciço, idêntico a si mesmo, sem fissuras, como o ser de uma pedra ou de um objeto.

B)  

Uma substância pensante ('res cogitans'), uma entidade auto-suficiente que existe independentemente do mundo e do corpo.

C)  

O que não é, e não ser o que é. A consciência é uma falta de ser, uma nadificação, o que lhe confere liberdade absoluta e a capacidade de projetar-se no futuro.

D)  

Determinado por leis causais e pela sua essência, sem liberdade ou possibilidade de mudança.

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