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Durante as revoltas do Período Regencial, a Guarda Nacional, comandada pelos 'coronéis' (grandes fazendeiros), geralmente atuava:
ao lado das revoltas populares, buscando derrubar o governo central e estabelecer uma república federalista.
de forma neutra, apenas observando os conflitos entre os rebeldes e as tropas do Exército.
como uma força de mediação, tentando negociar acordos de paz entre os revoltosos e as autoridades regenciais.
na repressão aos movimentos populares, defendendo a ordem social e os interesses da elite agrária local e do governo central.
O 'Regresso Conservador', que marcou a política brasileira a partir de 1837, representou uma reação às medidas mais liberais e descentralizadoras do início do Período Regencial. A principal ferramenta legal desse 'regresso' foi:
a criação da Guarda Nacional, que deu aos grandes fazendeiros o controle militar em nível local.
a Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840), que restringiu a autonomia das províncias e devolveu poder ao governo central.
o Golpe da Maioridade, que antecipou a coroação de D. Pedro II como forma de pacificar o país.
a Constituição de 1824, que foi restaurada em sua forma original, revogando todas as leis posteriores.
Durante o Segundo Reinado, a principal atividade econômica que sustentou o Império, financiou sua modernização e consolidou o poder de uma nova elite foi:
a produção de açúcar no Nordeste, que manteve sua posição hegemônica do período colonial.
a cafeicultura no Vale do Paraíba, baseada no latifúndio e na mão de obra escrava.
a extração do látex na Amazônia, que viveu seu apogeu no final do século XIX.
a cultura do café, especialmente no Oeste Paulista, baseada no trabalho livre de imigrantes.
Durante o Período Regencial (1831-1840), diversas revoltas eclodiram pelo Brasil. Embora tivessem motivações distintas, um fator comum que impulsionou movimentos como a Cabanagem (PA) e a Balaiada (MA) foi:
a insatisfação das elites cafeicultoras do Sudeste com a falta de mão de obra escravizada, demandando novas políticas de importação.
a profunda desigualdade social e a exclusão política das camadas populares, que não viam suas demandas atendidas pelo governo central.
a influência de ideais anarquistas europeus, que pregavam a destruição do Estado e a autogestão das comunidades locais.
a luta pelo fim imediato da monarquia e a instauração de uma república socialista no país.
A Lei de Terras de 1850 foi um dispositivo legal que reorganizou a posse de terras no Brasil. Uma de suas consequências sociais mais duradouras foi:
a concentração da propriedade rural nas mãos da elite agrária, ao definir que o acesso à terra só poderia ocorrer pela compra, e não mais pela posse (usucapião).
a distribuição de terras públicas para a população indígena, garantindo a demarcação de seus territórios ancestrais.
a estatização de todos os latifúndios improdutivos, que foram transformados em áreas de colonização do governo.
a facilitação do acesso à terra para libertos e imigrantes pobres, promovendo a formação de uma classe de pequenos proprietários rurais.