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A Noite das Garrafadas, episódio ocorrido em março de 1831 no Rio de Janeiro, foi um confronto de rua que simbolizou:
o acirramento da tensão entre o 'partido português', que apoiava D. Pedro I, e o 'partido brasileiro', que fazia oposição ao imperador.
uma revolta de escravizados que tentaram tomar o controle do centro da capital imperial.
a celebração popular pela vitória do Brasil na Guerra da Cisplatina.
um protesto de comerciantes contra os altos impostos sobre bebidas alcoólicas, como o vinho importado de Portugal.
No final do Império, a 'Questão Militar' agravou a crise política que culminou na Proclamação da República. Esse atrito entre o Exército e o governo monárquico foi intensificado quando:
altos oficiais do Exército foram acusados de planejar um golpe para restaurar a monarquia em Portugal com o apoio de D. Pedro II.
D. Pedro II proibiu que oficiais do Exército se manifestassem politicamente na imprensa sem prévia autorização do Ministro da Guerra.
o Imperador decidiu intervir diretamente na Escola Militar da Praia Vermelha, centro de difusão de ideias positivistas, para proibir o ensino de matemática.
o governo se recusou a aumentar os salários dos militares, que eram considerados baixos em comparação com os de outros funcionários públicos.
A Lei Áurea, de 13 de maio de 1888, que extinguiu a escravidão, foi um ato legal de enorme importância, mas não foi acompanhada de nenhuma política de integração social para os libertos. A consequência imediata disso foi que a grande maioria dos ex-escravos foi:
imediatamente integrada ao mercado de trabalho assalariado, com os mesmos direitos e salários dos imigrantes europeus.
'jogada à própria sorte', sem acesso à terra, à educação ou a oportunidades de trabalho, o que levou à sua marginalização econômica e social.
indenizada pelo Estado pelos anos de trabalho forçado, recebendo terras e recursos para iniciar uma nova vida.
enviada de volta para a África, como parte de um programa de repatriamento financiado pelo governo imperial.
O Romantismo, como movimento literário e artístico no Brasil do século XIX, desempenhou um importante papel na construção de uma identidade nacional. Uma de suas principais estratégias para isso foi a:
crítica social contundente à escravidão e à monarquia, propondo uma revolução nos moldes da Revolução Francesa.
adoção da estética e dos temas do realismo europeu, retratando de forma objetiva os problemas sociais do Império.
valorização da cultura clássica greco-romana como modelo de civilização a ser seguido pela nova nação.
idealização da figura do indígena como o 'bom selvagem', representante da pureza e do caráter genuinamente brasileiro.
O desenvolvimento do Oeste Paulista como nova fronteira do café no século XIX diferenciou-se da tradicional lavoura do Vale do Paraíba em um aspecto fundamental:
o Oeste Paulista se recusou a usar o trabalho escravo desde o início, baseando sua produção exclusivamente na mão de obra livre.
enquanto o Vale do Paraíba utilizava técnicas rudimentares e esgotava o solo, o Oeste Paulista adotou inovações, como o uso de máquinas e a transição para o trabalho assalariado.
a elite do Oeste Paulista era formada por nobres portugueses, enquanto a do Vale era composta por brasileiros de origem humilde.
o café do Oeste Paulista era de qualidade inferior e voltado apenas para o mercado interno, enquanto o do Vale era exportado.