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A produção de café no Vale do Paraíba, durante grande parte do século XIX, fundamentava-se em um modelo de produção caracterizado pelo tripé:
terras da Igreja, trabalho servil e exportação controlada pela Coroa.
latifúndio, trabalho escravo e produção voltada para o mercado externo.
cooperativas agrícolas, trabalho livre e produção para o consumo interno.
pequena propriedade, trabalho imigrante e exportação para a América Latina.
A Lei dos Sexagenários (1885), também conhecida como Lei Saraiva-Cotegipe, é frequentemente vista como uma medida abolicionista ineficaz. A principal crítica a essa lei reside no fato de que ela:
abolia a escravidão somente nas áreas urbanas, mantendo o trabalho cativo intacto nas grandes propriedades rurais.
concedia a liberdade, mas obrigava os libertos a permanecerem na mesma província por dez anos, limitando sua mobilidade.
foi vetada pelo Imperador por pressão dos cafeicultores, nunca chegando a entrar em vigor de fato.
libertava os escravizados apenas aos 65 anos de idade, uma idade que poucos atingiam, e ainda exigia uma indenização em trabalho.
A Balaiada (MA) e a Cabanagem (PA) foram revoltas regenciais com forte participação das camadas mais pobres da população. Uma diferença significativa entre elas foi que:
a Cabanagem foi rapidamente sufocada pelas tropas do governo, enquanto a Balaiada resistiu por mais de uma década.
a Balaiada foi um movimento exclusivamente de escravos, enquanto a Cabanagem foi liderada pela elite agrária local.
a Balaiada defendia a manutenção da monarquia e a coroação imediata de D. Pedro II, enquanto a Cabanagem era separatista e republicana.
a Cabanagem chegou a tomar o poder e governar a província por um tempo, enquanto a Balaiada foi um movimento mais desorganizado que não alcançou a capital.
Durante o Segundo Reinado, D. Pedro II cultivou a imagem de um monarca intelectual e patrono das artes e das ciências. Essa postura contribuiu para:
aumentar a oposição ao seu governo, pois a elite agrária via essas atividades como um desperdício de tempo e dinheiro.
garantir a estabilidade política e legitimar o poder imperial, projetando uma imagem de modernidade e civilização para o Brasil no exterior.
provocar um conflito direto com a Igreja Católica, que era contra o avanço do conhecimento científico.
transformar o Brasil em uma potência científica mundial, superando os países europeus em inovação tecnológica.
A Lei Eusébio de Queirós, promulgada em 1850, representou um marco no processo de abolição da escravatura no Brasil. Seu impacto imediato mais significativo na economia do Segundo Reinado foi:
a substituição imediata e em massa do trabalho escravo pelo trabalho assalariado de imigrantes europeus em todas as lavouras.
a libertação automática de todos os escravizados nascidos no Brasil, iniciando uma crise de mão de obra nas fazendas.
a diminuição drástica do preço dos escravizados no mercado interno, tornando a posse de cativos acessível a pequenos proprietários.
o redirecionamento de capitais que antes eram usados no tráfico negreiro para outros setores, como a indústria e os serviços urbanos.