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Durante o Segundo Reinado, a política de 'conciliação' foi uma tentativa de amenizar as disputas entre os partidos Liberal e Conservador. Na prática, essa política significava que:
o Imperador abdicou de suas funções políticas, entregando o governo a um conselho formado por representantes de ambos os partidos.
as eleições se tornaram mais democráticas, permitindo que novas forças políticas, como republicanos e socialistas, participassem do governo.
os dois partidos foram fundidos em um único partido governista, o Partido Imperial, eliminando toda a oposição.
havia uma alternância de poder arranjada entre os dois partidos, que, apesar das diferenças teóricas, na prática representavam a mesma elite agrária.
O conceito de 'cidadania' durante o Império do Brasil era extremamente restrito. Além da exclusão de mulheres e analfabetos (embora a alfabetização não fosse requisito para o voto primário), o principal fator de exclusão da imensa maioria da população da vida política era:
a barreira linguística, pois as leis e os debates políticos eram conduzidos em latim.
a existência da escravidão, que negava qualquer direito a uma vasta parcela da população, e o voto censitário, que excluía os pobres.
a necessidade de autorização da Igreja Católica para que um cidadão pudesse se candidatar.
a proibição de participação política para todos que não fossem militares de alta patente.
A imigração de colonos alemães para o sul do Brasil, iniciada ainda no Primeiro Reinado, teve como um de seus principais objetivos por parte do governo imperial:
formar um exército de mercenários para combater as constantes rebeliões nas províncias do Norte e Nordeste.
estabelecer centros industriais avançados, aproveitando o conhecimento técnico dos imigrantes alemães.
substituir a mão de obra escrava nas lavouras de café, que enfrentava uma crise de abastecimento.
criar um cinturão de pequenas propriedades de base familiar para garantir o povoamento e a defesa da fronteira sul.
A vida política no Segundo Reinado, apesar da aparente estabilidade, era marcada por uma grande dependência da figura do Imperador, que atuava como o 'ponto de equilíbrio' do sistema. Isso ocorria principalmente porque:
o Imperador presidia as sessões do Supremo Tribunal de Justiça, tendo a palavra final em todos os julgamentos.
através do Poder Moderador, o Imperador controlava a alternância entre os partidos Liberal e Conservador, nomeando e demitindo gabinetes e dissolvendo a Câmara.
o Imperador era o comandante supremo das polícias provinciais, podendo intervir diretamente na segurança de cada província.
todos os impostos do Império eram pagos diretamente ao Imperador, que os distribuía aos partidos políticos conforme sua preferência.
O movimento literário do Realismo-Naturalismo no Brasil, no final do século XIX, com autores como Aluísio Azevedo em 'O Cortiço', apresentou uma nova abordagem da sociedade brasileira, caracterizada pela:
linguagem rebuscada e foco nos dramas amorosos da aristocracia do café, sem críticas sociais.
idealização da vida no campo e a exaltação da natureza como refúgio para os problemas da cidade.
crítica social e análise das mazelas da urbanização, retratando a pobreza, os vícios e a influência do meio sobre o indivíduo.
celebração da miscigenação como o elemento central da harmonia e da força do povo brasileiro.