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A Bacia do Rio São Francisco é de fundamental importância para a região Nordeste, sendo conhecida como 'Rio da Integração Nacional'. Uma de suas características marcantes é ser um rio perene, ou seja, que não seca, mesmo atravessando o polígono das secas, porque:
é alimentado pelo derretimento de neve da Cordilheira dos Andes durante a estação seca.
seu leito é totalmente impermeabilizado por rochas, impedindo a infiltração da água no solo.
sua nascente está localizada em uma área de clima úmido em Minas Gerais, o que garante seu fluxo o ano todo.
recebe um grande volume de água de afluentes que nascem no próprio sertão semiárido.
A região dos 'mares de morros', que domina a paisagem de parte do Sudeste brasileiro, é resultado de um longo e intenso processo de:
erosão glacial, que esculpiu vales em forma de 'U' durante a última era do gelo.
sedimentação marinha, que depositou camadas de areia formando colinas.
tectonismo recente, que continua a formar dobras e falhas no relevo.
intemperismo químico e erosão fluvial em clima tropical úmido, que arredondou as formas do relevo.
A Província de Minas Gerais, durante o Império, embora não fosse a principal produtora de café, manteve sua importância econômica e política devido, principalmente, à:
sua poderosa indústria naval, que construía os navios de guerra para a Marinha Imperial nos rios da região.
redescoberta de grandes minas de ouro, que levaram a um novo ciclo de mineração tão intenso quanto o do período colonial.
sua produção de alimentos para o mercado interno, como laticínios, suínos e cereais, que abasteciam a capital e as áreas cafeeiras.
sua vasta produção de borracha, que competia diretamente com a da região amazônica.
O reconhecimento da Independência do Brasil por Portugal, em 1825, não foi gratuito. O tratado de paz e aliança entre os dois países impôs ao Brasil uma condição onerosa, que foi:
a devolução da Guiana Francesa, que havia sido ocupada por tropas luso-brasileiras.
o pagamento de uma indenização de dois milhões de libras esterlinas a Portugal, o que deu início à dívida externa brasileira.
a proibição de o Brasil manter um exército e uma marinha por um período de cinquenta anos.
a aceitação de um príncipe português, indicado pelas Cortes de Lisboa, como novo imperador do Brasil.
A Lei de 1831, conhecida como 'lei para inglês ver', que proibia o tráfico de escravos, não teve efeito prático. O tráfico transatlântico só foi efetivamente interrompido quase 20 anos depois, com a Lei Eusébio de Queirós. A principal razão para a eficácia desta segunda lei foi:
a conversão dos cafeicultores à causa abolicionista, que passaram a defender publicamente o fim do tráfico e a libertação dos escravos.
a forte pressão militar da Inglaterra, que, através do 'Bill Aberdeen', passou a aprisionar navios negreiros em águas brasileiras, tornando o negócio inviável.
uma grande rebelião de escravos no porto do Rio de Janeiro que destruiu todos os navios negreiros e impediu novos desembarques.
a descoberta de minas de ouro na Califórnia, que desviou o interesse dos comerciantes de escravos para outras atividades mais lucrativas.