Creado por: juanbacan
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Durante a maior parte do Império, a educação no Brasil foi marcada pela:
ênfase no ensino técnico e profissionalizante para atender às demandas da nascente indústria nacional.
proibição da educação para as mulheres, que só obtiveram o direito de frequentar a escola após a Proclamação da República.
característica elitista, com poucas escolas públicas e uma educação de qualidade restrita aos filhos da aristocracia que podiam pagar por preceptores ou estudar na Europa.
universalização do ensino primário, com a construção de escolas públicas em todas as vilas e cidades do país.
A participação do Brasil na Guerra do Paraguai foi justificada pelo governo imperial como uma resposta a uma agressão. O estopim do conflito foi:
a assinatura de um tratado de aliança militar entre o Paraguai e a Inglaterra para controlar o comércio no Atlântico Sul.
a tentativa do ditador paraguaio, Solano López, de anexar o estado do Rio Grande do Sul ao seu território.
a invasão do Rio de Janeiro pela marinha paraguaia, que tentou derrubar D. Pedro II.
o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda e a invasão da província do Mato Grosso por tropas paraguaias.
A Cabanagem (1835-1840), na província do Grão-Pará, foi uma das revoltas regenciais mais violentas e com maior participação popular. Diferentemente de outros movimentos da época, a Cabanagem chegou a:
declarar a independência da província e tomar o poder, sendo governada por líderes de origem humilde.
limitar suas reivindicações à redução de impostos, sem questionar a ordem social ou a unidade do Império.
ser um movimento exclusivamente de escravizados que buscavam formar um grande quilombo na região amazônica.
receber apoio militar e financeiro direto da Coroa Portuguesa para restaurar o domínio colonial.
O exército brasileiro, ao final do Segundo Reinado, era uma instituição com crescente insatisfação em relação ao poder civil. Um dos focos dessa insatisfação era o fato de que os militares:
eram proibidos de se casar e constituir família, como forma de manter a disciplina na corporação.
recebiam salários muito mais altos que os políticos, o que gerava ressentimento e acusações de corrupção.
eram obrigados a dedicar a maior parte de seu tempo ao trabalho nas lavouras de café do Imperador.
sentiam-se desprestigiados pelos políticos 'casacas' e viam-se como os verdadeiros salvadores da pátria, mais preparados para dirigir o país.
Observe a tabela fictícia abaixo, que representa a origem dos imigrantes em uma fazenda de café em São Paulo por volta de 1890. | Origem | Número de Famílias | |---|---| | Itália | 45 | | Portugal | 8 | | Espanha | 5 | | Alemanha | 2 | Com base nesses dados, que refletem a tendência geral do período, pode-se inferir que a política de imigração do final do Império e início da República foi marcada por:
uma clara preferência pela imigração de colonos do norte da Europa, como alemães e suecos.
o incentivo exclusivo à vinda de imigrantes portugueses, devido à facilidade com o idioma e à adaptação cultural.
um equilíbrio entre as diversas nacionalidades europeias, sem a predominância de um grupo específico.
um fluxo maciço e predominante de imigrantes italianos, que se tornaram a principal mão de obra nas lavouras de café.