Preguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Simulado ENEM 2025 | Página 280

Nesta seção você encontrará milhares de perguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, como resolver cada uma das perguntas e a resposta correta.

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Pergunta 1396

No Brasil de hoje são falados por volta de 200 idiomas. As nações indígenas do país falam cerca de 180 línguas, e as comunidades de descendentes de imigrantes cerca de 30 línguas. Há uma ampla riqueza de usos, práticas e variedades no âmbito da própria língua portuguesa falada no Brasil, diferenças estas de caráter diatópico (variações regionais) e diastrático (variações de classes sociais) pelo menos. Somos, portanto, um país de muitas línguas, tal qual a maioria dos países do mundo (em 94% dos países são faladas mais de uma língua).
Fomos no passado, ainda muito mais do que hoje, um território plurilíngue. Cerca de 1078 línguas indígenas eram faladas quando aqui aportaram os portugueses, há 500 anos, segundo estimativas de Rodrigues (1993). Porém, o Estado português e, depois da independência, o Estado brasileiro, que o sucedeu, tiveram por política impor o português como a única língua legítima, considerando-a “companheira do Império”. A política linguística principal do Estado sempre foi a de reduzir o número de línguas, num processo de glotocídio (eliminação de línguas) por meio do deslocamento linguístico, isto é, de sua substituição pela língua portuguesa. Somente na primeira metade do século XX, segundo Darcy Ribeiro, 67 línguas indígenas desapareceram no Brasil — mais de uma por ano, portanto. Das cerca de 1 078 línguas indígenas faladas em 1 500, ficamos com aproximadamente 180 em 2000 (um decréscimo de 85%), e várias destas 180 encontram-se em estado avançado de desaparecimento.

Disponível em: www.cultura.gov. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).

As línguas indígenas contribuíram, entre outros aspectos, para a introdução de novas palavras no português do Brasil. De acordo com o texto apresentado, infere-se que a redução do número de línguas indígenas

A)  

ocasionou graves consequências para a preservação do nosso patrimônio linguístico e cultural, uma vez que a redução dessas línguas significa a perda da herança cultural de um povo.

B)  

manteve a preservação de nosso patrimônio linguístico e cultural, porque, assim como algumas línguas morrem, outras nascem de tempos em tempos, o que contribui para a conservação do idioma.

C)  

foi um processo natural pelo qual a língua portuguesa passou, não significando, portanto, prejuízos para o patrimônio linguístico do Brasil, que se conservou inalterado até nossos dias.

D)  

contribuiu para a mudança de posicionamento da política linguística do Estado, que passou a desconsiderar as línguas indígenas como um importante meio de comunicação dos primeiros habitantes.

E)  

representou uma fase do desenvolvimento da língua portuguesa, que, como qualquer outra língua, passou pelo processo de renovação vocabular, que exige a redução das línguas.

Como resolver?

Pergunta 1397

A colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se referem. São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos. Esses pronomes podem assumir três posições na oração em relação ao verbo. Próclise, quando o pronome é colocado antes do verbo, devido a partículas atrativas, como o pronome relativo. Ênclise, quando o pronome é colocado depois do verbo, o que acontece quando este estiver no imperativo afirmativo ou no infinitivo impessoal regido da preposição “a” ou quando o verbo estiver no gerúndio. Mesóclise, usada quando o verbo estiver flexionado no futuro do presente ou no futuro do pretérito.

A mesóclise é um tipo de colocação pronominal raro no uso coloquial da língua portuguesa. No entanto, ainda é encontrada
em contextos mais formais, como se observa em:

A)  

Não lhe negou que era um improviso.

B)  

Faz muito tempo que lhe falei essas coisas.

C)  

Nunca um homem se achou em mais apertado lance.

D)  

Referia-se à D. Evarista ou tê-la-ia encontrado em algum outro autor?

E)  

Acabou de chegar dizendo-lhe que precisava retornar ao serviço imediatamente.

Como resolver?

Pergunta 1398

Na tira, o recurso utilizado para produzir humor é a

A)  

transformação da inércia em movimento por meio do balanço.

B)  

universalização do enunciador por meio do uso da primeira pessoa do plural.

C)  

polissemia da palavra balanço, ou seja, seus múltiplos sentidos.

D)  

pressuposição de que o ócio é melhor que o trabalho.

E)  

metaforização da vida como caminho a ser seguido continuamente.

Como resolver?

Pergunta 1399

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir todas as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.

A progressão é garantida nos textos por determinados recursos linguísticos, e pela conexão entre esses recursos e as ideias que eles expressam. Na crônica, a continuidade textual é construída, predominantemente, por meio

A)  

do emprego de vocabulário rebuscado, possibilitando a elegância do raciocínio.

B)  

da repetição de estruturas, garantindo o paralelismo sintático e de ideias.

C)  

da apresentação de argumentos lógicos, constituindo blocos textuais independentes.

D)  

da ordenação de orações justapostas, dispondo as informações de modo paralelo.

E)  

da estruturação de frases ambíguas, construindo efeitos de sentido opostos.

Como resolver?

Pergunta 1400

Buscar melhorar as habilidades de movimento, encarar as dificuldades que se apresentam em um jogo, propor-se a correr o risco de ganhar ou de perder são requisitos que tornam um jogador mais hábil a cada dia e um ser humano mais competente. Saber lidar com o erro e a derrota como processo de evolução para vencer e atingir metas é outro fator positivo da competição esportiva. Ao participar de um jogo acontece de se errar um arremesso, um chute a gol, um passe ao colega, mas pode-se dizer que é possível crescer através das falhas e da derrota, com as quais se aprende a superar as decepções e tirar proveito do erro como aprendizado para novas tentativas.

BREGOLATO, R. A. Cultura corporal do esporte. São Paulo: Ícone, 2007 (adaptado).

O esporte é um fenômeno social que pode ser praticado nos mais variados contextos. O texto o apresenta como uma forma de manifestação da atividade física que

A)  

direciona para os riscos resultantes das situações vivenciadas no jogo, tendo em vista a necessidade de vitória.

B)  

visa à performance e ao rendimento, pois exige resultados cada vez melhores dos atletas nele envolvidos.

C)  

valoriza os princípios de educação, colaboração e autonomia, numa perspectiva de crescimento pessoal.

D)  

prioriza o espetáculo e o rendimento na competição esportiva, como processo de melhoria das habilidades.

E)  

retrata a importância de vencer em uma situação de competição, como forma de aprimorar o aprendizado.

Como resolver?

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