Preguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Simulado ENEM 2025 | Página 265

Nesta seção você encontrará milhares de perguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, como resolver cada uma das perguntas e a resposta correta.

se não o fizer, terá a opção de ver a solução ou escolher outra resposta.

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Pergunta 1321

Os objetivos que motivam os seres humanos a estabelecer comunicação determinam, em uma situação de interlocução, o predomínio de uma ou de outra função de linguagem. Nesse texto, predomina a função que se caracteriza por

A)  

tentar persuadir o leitor acerca da necessidade de se tomarem certas medidas para a elaboração de um livro.

B)  

enfatizar a percepção subjetiva do autor, que projeta para sua obra seus sonhos e histórias.

C)  

apontar para o estabelecimento de interlocução de modo superficial e automático, entre o leitor e o livro.

D)  

fazer um exercício de reflexão a respeito dos princípios que estruturam a forma e o conteúdo de um livro.

E)  

retratar as etapas do processo de produção de um livro, as quais antecedem o contato entre leitor e obra.

Como resolver?

Pergunta 1322

A contemporaneidade identificada na performance / instalação do artista mineiro Paulo Nazareth reside principalmente na forma como ele

A)  

resgata conhecidas referências do modernismo mineiro.

B)  

utiliza técnicas e suportes tradicionais na construção das formas.

C)  

articula questões de identidade, território e códigos de linguagens.

D)  

imita o papel das celebridades no mundo contemporâneo.

E)  

camufla o aspecto plástico e a composição visual de sua montagem.

Como resolver?

Pergunta 1323

O bit na galáxia de Gutenberg

Neste século, a escrita divide terreno com diversos meios de comunicação. Essa questão nos faz pensar na necessidade da “imbricação, na coexistência e interpretação recíproca dos diversos circuitos de produção e difusão do saber…”.
É necessário relativizar nossa postura frente às modernas tecnologias, principalmente à informática. Ela é um campo novidativo, sem dúvida, mas suas bases estão nos modelos informativos anteriores, inclusive, na tradição oral e na capacidade natural de simular mentalmente os acontecimentos do mundo e antecipar as consequências de nossos atos. A impressão é a matriz que deflagrou todo esse processo comunicacional eletrônico. Enfatizo, assim, o parentesco que há entre o computador e os outros meios de comunicação, principalmente a escrita, uma visão da informática como um “desdobramento daquilo que a produção literária impressa e, anteriormente, a tradição oral já traziam consigo”.

NEITZEL, L. C. Disponível em: www.geocities.com. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).

Ao tecer considerações sobre as tecnologias da contemporaneidade e os meios de comunicação do passado, esse texto concebe que a escrita contribui para uma evolução das novas tecnologias por

A)  

se desenvolver paralelamente nos meios tradicionais de comunicação e informação.

B)  

cumprir função essencial na contemporaneidade por meio das impressões em papel.

C)  

realizar transição relevante da tradição oral para o progresso das sociedades humanas.

D)  

oferecer melhoria sistemática do padrão de vida e do desenvolvimento social humano.

E)  

fornecer base essencial para o progresso das tecnologias de comunicação e informação.

Como resolver?

Pergunta 1324

TEXTO I

É evidente que a vitamina D é importante — mas como obtê-la? Realmente, a vitamina D pode ser produzida naturalmente pela exposição à luz do sol, mas ela também existe em alguns alimentos comuns. Entretanto, como fonte dessa vitamina, certos alimentos são melhores do que outros. Alguns possuem uma quantidade significativa de vitamina D, naturalmente, e são alimentos que talvez você não queira exagerar: manteiga, nata, gema de ovo e fígado.

Disponível em: http://saude.hsw.uol.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.

TEXTO II

Todos nós sabemos que a vitamina D (colecalciferol) é crucial para sua saúde. Mas a vitamina D é realmente uma vitamina? Está presente nas comidas que os humanos normalmente consomem? Embora exista em algum percentual na gordura do peixe, a vitamina D não está em nossas dietas, a não ser que os humanos artificialmente incrementem um produto alimentar, como o leite enriquecido com vitamina D. A natureza planejou que você a produzisse em sua pele, e não a colocasse direto em sua boca. Então, seria a vitamina D realmente uma vitamina?

Disponível em: www.umaoutravisao.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.

Frequentemente circulam na mídia textos de divulgação científica que apresentam informações divergentes sobre um mesmo tema. Comparando os dois textos, constata-se que o Texto II contrapõe-se ao I quando

A)  

comprova cientificamente que a vitamina D não é uma vitamina.

B)  

demonstra a verdadeira importância da vitamina D para a saúde.

C)  

enfatiza que a vitamina D é mais comumente produzida pelo corpo que absorvida por meio de alimentos.

D)  

afirma que a vitamina D existe na gordura dos peixes e no leite, não em seus derivados.

E)  

levanta a possibilidade de o corpo humano produzir artificialmente a vitamina D.

Como resolver?

Pergunta 1325

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.
[…]
Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever. Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pré- pré-história já havia os monstros apocalípticos? Se esta história não existe, passará a existir. Pensar é um ato. Sentir é um fato. Os dois juntos — sou eu que escrevo o que estou escrevendo. […] Felicidade? Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes.
Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma visão gradual — há dois anos e meio venho aos poucos descobrindo os porquês. É visão da iminência de. De quê? Quem sabe se mais tarde saberei. Como que estou escrevendo na hora mesma em que sou lido. Só não inicio pelo fim que justificaria o começo — como a morte parece dizer sobre a vida — porque preciso registrar os fatos antecedentes.

LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (fragmento).

A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a trajetória literária de Clarice Lispector, culminada com a obra A hora da estrela, de 1977, ano da morte da escritora. Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridade porque o narrador

A)  

observa os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos fatos e às personagens.

B)  

relata a história sem ter tido a preocupação de investigar os motivos que levaram aos eventos que a compõem.

C)  

revela-se um sujeito que reflete sobre questões existenciais e sobre a construção do discurso.

D)  

admite a dificuldade de escrever uma história em razão da complexidade para escolher as palavras exatas.

E)  

propõe-se a discutir questões de natureza filosófica e metafísica, incomuns na narrativa de ficção.

Como resolver?

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