Preguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Simulado ENEM 2025 | Página 266

Nesta seção você encontrará milhares de perguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, como resolver cada uma das perguntas e a resposta correta.

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Pergunta 1326

Para Carr, internet atua no comércio da distração

Autor de “A Geração Superficial” analisa a influência da tecnologia na mente

O jornalista americano Nicholas Carr acredita que a internet não estimula a inteligência de ninguém. O autor explica descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro humano e teoriza sobre a influência da internet em nossa forma de pensar.
Para ele, a rede torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.
Mais: Carr afirma que há empresas obtendo lucro com a recente fragilidade de nossa atenção. “Quanto mais tempo passamos on-line e quanto mais rápido passamos de uma informação para a outra, mais dinheiro as empresas de internet fazem”, avalia.
“Essas empresas estão no comércio da distração e são experts em nos manter cada vez mais famintos por informação fragmentada em partes pequenas. É claro que elas têm interesse em nos estimular e tirar vantagem da nossa compulsão por tecnologia.”

ROXO, E. Folha de S. Paulo, 18 fev. 2012 (adaptado).

A crítica do jornalista norte-americano que justifica o título do texto é a de que a internet

A)  

mantém os usuários cada vez menos preocupados com a qualidade da informação.

B)  

torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.

C)  

desestimula a inteligência, de acordo com descobertas científicas sobre o cérebro.

D)  

influencia nossa forma de pensar com a superficialidade dos meios eletrônicos.

E)  

garante a empresas a obtenção de mais lucro com a recente fragilidade de nossa atenção.

Como resolver?

Pergunta 1327

Capítulo LIV — A pêndula

Saí dali a saborear o beijo. Não pude dormir; estirei-me na cama, é certo, mas foi o mesmo que nada. Ouvi as horas todas da noite. Usualmente, quando eu perdia o sono, o bater da pêndula fazia-me muito mal; esse tiquetaque soturno, vagaroso e seco parecia dizer a cada golpe que eu ia ter um instante menos de vida. Imaginava então um velho diabo, sentado entre dois sacos, o da vida e o da morte, e a contá-las assim:

— Outra de menos…
— Outra de menos…
— Outra de menos…
— Outra de menos…

O mais singular é que, se o relógio parava, eu dava-lhe corda, para que ele não deixasse de bater nunca, e eu pudesse contar todos os meus instantes perdidos. Invenções há, que se transformam ou acabam; as mesmas instituições morrem; o relógio é definitivo e perpétuo. O derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e gasto, há de ter um relógio na algibeira, para saber a hora exata em que morre.
Naquela noite não padeci essa triste sensação de enfado, mas outra, e deleitosa. As fantasias tumultuavam-me cá dentro, vinham umas sobre outras, à semelhança de devotas que se abalroam para ver o anjo-cantor das procissões. Não ouvia os instantes perdidos, mas os minutos ganhados.

ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992 (fragmento).

O capítulo apresenta o instante em que Brás Cubas revive a sensação do beijo trocado com Virgília, casada com Lobo Neves. Nesse contexto, a metáfora do relógio desconstrói certos paradigmas românticos, porque

A)  

o narrador e Virgília não têm percepção do tempo em seus encontros adúlteros.

B)  

como “defunto autor”, Brás Cubas reconhece a inutilidade de tentar acompanhar o fluxo do tempo.

C)  

na contagem das horas, o narrador metaforiza o desejo de triunfar e acumular riquezas.

D)  

o relógio representa a materialização do tempo e redireciona o comportamento idealista de Brás Cubas.

E)  

o narrador compara a duração do sabor do beijo à perpetuidade do relógio.

Como resolver?

Pergunta 1328

Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.

RODRIGUES, S. Sobre palavras.Veja, São Paulo, 30 nov. 2011.

Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:

A)  

“[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”

B)  

“Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]”.

C)  

“O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava ‘influência dos astros sobre os homens’.”

D)  

“O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]”.

E)  

“Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.”

Como resolver?

Pergunta 1329

Pelas características da linguagem visual e pelas escolhas vocabulares, pode-se entender que o texto possibilita a reflexão sobre uma problemática contemporânea ao

A)  

criticar o transporte rodoviário brasileiro, em razão da grande quantidade de caminhões nas estradas.

B)  

ironizar a dificuldade de locomoção no trânsito urbano, devida ao grande fluxo de veículos.

C)  

expor a questão do movimento como um problema existente desde tempos antigos, conforme frase citada.

D)  

restringir os problemas de tráfego a veículos particulares, defendendo, como solução, o transporte público.

E)  

propor a ampliação de vias nas estradas, detalhando o espaço exíguo ocupado pelos veículos nas ruas.

Como resolver?

Pergunta 1330

Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para o efeito de humor está indicado pelo(a)

A)  

emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da expectativa ao final.

B)  

uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causa e efeito entre as ações.

C)  

retomada do substantivo "mãe", que desfaz a ambiguidade dos sentidos a ele atribuídos.

D)  

utilização da forma pronominal "la", que reflete um tratamento formal do filho em relação à "mãe".

E)  

repetição da forma verbal "é", que reforça a relação de adição existente entre as orações.

Como resolver?

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