LEMONS, A. Artistas brasileiras. Belo Horizonte Miguilim,2018.
Nesta seção você encontrará milhares de perguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, como resolver cada uma das perguntas e a resposta correta.
se não o fizer, terá a opção de ver a solução ou escolher outra resposta.
Se desejar saber como solucionar cada pergunta, pode clicar na opção 'Como resolver?'
divulgar informações científicas sobre o uso indiscriminado de aparelhos celulares.
influenciar o leitor a mudar atitudes e hábitos considerados prejudicados às crianças.
relacionar o uso da tecnologia aos efeitos decorrentes da falta de exercícios físicos.
indicar medidas eficazes para desestimular a utilização de telefones pelo público infantil.
sugerir aos pais e responsáveis a subtituição de dispositivos mpoveis por atividades lúdicas.
O que assegura o reconhecimento desse texto em quadrinhos como prefácio é o(a)
função de apresentação do livro.
apelo emocional apoiado nas imagens.
descrição do processo criativo da autora.
referência à mescla dos trabalhos manual e digital.
uso de elementos gráficos voltados para o público-alvo.
Estojo escolar
Rio de Janeiro – Noite dessas, ciscando num desses canais a cabo, vi uns caras oferecendo maravilhas eletrônicas, bastava telefonar e eu receberia um notebook capaz de me ajudar a fabricar um navio, uma estação espacial.
[…] Como pretendo viajar esses dias, habilitei-me a comprar aquilo que os caras anunciavam como um top do top em matéria de computador portátil.
No sábado, recebi um embrulho complicado que necessitava de um manual de instruções para ser aberto.
[…] De repente, como vem acontecendo nos últimos tempos, houve um corte na memória e vi diante de mim meu primeiro estojo escolar. Tinha 5 anos e ia para para o jardim de infância.
Era uma caixinha comprida, envernizada, com uma tampa que corria nas bordas do corpo principal. Dentro, arrumados em divisões, havia lápis coloridos, um apontador, uma lapiseira cromada, uma régua de 20cm e uma borracha para apagar meus erros.
[…] Da caixinha vinha um cheiro gostoso, cheiro que nunca esqueci e que me tonteava de prazer. […]
O notebook que agora abro é negro e, em matéria de cheiro, é abominável. Cheira vilmente a telefone celular, a cabine de avião, a aparelho de ultrassonografia onde outro dia uma moça veio ver como sou por dentro. Acho que piorei de estojo e de vida.
CONY, C. H. Crônicas para ler na escola. São Paulo. Objetiva, 2009 (adaptado)
No texto, há marcas da função da linguagem que nele predomina. Essas marcas são responsáveis por colocar em foco o(a)
mensagem, elevando-a à categoria de objeto estético do mundo das artes.
código, transformando a linguagem utilizada no texto na própria temática abordada.
contexto, fazendo das informações presentes no texto seu aspecto essencial.
enunciador, buscando expressar sua atitude em relação ao conteúdo do enunciado.
interlocutor, considerando-o responsável pelo direcionamemento dado à narrativa pelo enunciador.
O skate apareceu como forma de vivência no lazer em períodos de baixa nas ondas e ficou conhecido como “surfinho”. No início foram utilizados eixos e rodinhas de patins pregados numa madeira qualquer, para sua composição, sendo as rodas de borracha ou ferro. O grande marco na história do skate ocorreu em 1974, quando o engenheiro químico chamado Frank Nasworthy descobriu o uretano, material mais flexível, que oferecia mais aderência às rodas. A dependência dos skatistas em relação a esse novo material igualmente alavancou o surgimento de novas manobras e possibilitou a um maior número de pessoas inexperientes começar a prática dessa modalidade. O resultado foi a criação de campeonatos, marcas, fábricas e lojas especializadas.
ARMBRUST, I; LAURD, G, A, A. O skate e suas possibilidades educacionais. Motriz, jul-set, 2010 (adaptado).
De acordo com o texto, diversos fatores ao longo do tempo
contribuíram para a democratização do skate.
evidenciaram as demandas comerciais dos skatistas.
definiram a carreira de skatista profissional.
permitiram que a prática social do skate substituísse o surfe.
indicaram a autonomia dos praticantes de skate.
Não que Pelino fosse químico, longe disso; mas era sábio, era gramático. Ninguém escrevia em Tubiacanga que não levasse bordoada do Capitão Pelino, e mesmo quando se falava em algum homem notável lá no Rio, ele não deixava de dizer: “Não há dúvida! O homem tem talento, mas escreve: ‘um outro’, ‘de resto’…” E contraía os lábios como se tivesse engolido alguma cousa amarga.
Toda a vila de Tubiacanga acostumou-se a respeitar o solene Pelino, que corrigia e emendava as maiores glórias nacionais. um sábio…
Ao entardecer, depois de ler um pouco o Sotero, o Candido de Figueiredo ou o Castro Lopes, e de ter passado mais uma vez a tintura nos cabelos, o velho mestre-escola saía vagarosamente de casa, muito abotoado no seu paletó de brim mineiro, e encaminhava-se para a botica do Bastos a dar dous dedos de prosa. Conversar é um modo de dizer, porque era Pelino avaro de palavras, limitando-se tão-somente a ouvir. Quando, porém, dos lábios de alguém escapava a menor incorreção de linguagem, intervinha e emendava. “Eu asseguro, dizia o agente do Correio, que…” Por aí, o mestre-escola intervinha com mansuetude evangélica: “Não diga ‘asseguro’, Senhor Bernardes; em português é garanto”.
E a conversa continuava depois da emenda, para ser de novo interrompida por uma outra. Por essas e outras, houve muitos palestradores que se afastaram, mas Pelino, indiferente, seguro dos seus deveres, continuava o seu apostolado de vernaculismo.
BARRETO, L. A Nova Califórnia. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em 24 jul. 2019.
Do ponto de vista linguístico, a defesa da norma-padrão pelo personagem caracteriza-se por
contestar o ensino de regras em detrimento do conteúdo das informações.
resgatar valores patrióticos relacionados às tradições da língua portuguesa.
adotar uma perspectiva complacente em relação aos desvios gramaticais.
invalidar os usos da língua pautados pelos preceitos da gramática normativa.
desconsiderar diferentes níveis de formalidade nas situações de comunicação.