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No contexto do processo de Independência do Brasil, as Cortes de Lisboa, estabelecidas após a Revolução Liberal do Porto de 1820, tinham como principal objetivo para o Brasil:
manter D. João VI no Brasil e transferir a capital administrativa do império português definitivamente para o Rio de Janeiro.
aprofundar as liberdades econômicas iniciadas com a Abertura dos Portos, incentivando o livre comércio do Brasil com todas as nações.
conceder autonomia total ao Brasil, estabelecendo uma monarquia dual com dois reis, um em Lisboa e outro no Rio de Janeiro.
reverter as medidas tomadas por D. João VI e restabelecer os laços de monopólio colonial, subordinando novamente o Brasil a Portugal.
A política indigenista do Império Brasileiro, em linhas gerais, foi caracterizada pela:
demarcação de vastas reservas indígenas e o reconhecimento do direito dos povos originários à autodeterminação.
indiferença completa, não havendo qualquer legislação ou política governamental voltada para os povos indígenas durante o período.
preservação total das culturas e dos territórios indígenas, proibindo qualquer contato entre brancos e índios.
promoção do aldeamento e da catequese, visando a 'civilizar' os indígenas e integrá-los como mão de obra para a lavoura.
A Constituição de 1824, outorgada por D. Pedro I, instituiu o Poder Moderador. Analisando suas atribuições, conclui-se que esse poder foi concebido para atuar como um mecanismo de:
limitação do poder monárquico, estabelecendo que o imperador só poderia agir com a aprovação do Conselho de Estado.
descentralização política, transferindo mais autonomia para as províncias e fortalecendo o federalismo.
centralização e controle imperial, permitindo ao monarca intervir diretamente nos outros poderes para assegurar sua soberania.
equilíbrio democrático, garantindo que os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário tivessem o mesmo peso nas decisões.
A Guerra do Paraguai (1864-1870) teve profundas consequências para o Império Brasileiro. Uma das mais importantes no campo político-social interno foi:
a imediata proclamação da República, liderada por oficiais insatisfeitos com a condução do conflito por D. Pedro II.
a diminuição da dívida externa brasileira, graças às indenizações de guerra pagas pelo Paraguai.
o enfraquecimento do Exército brasileiro, que perdeu prestígio e influência política após a difícil vitória.
o fortalecimento do Exército como ator político, que passou a se ver como uma instituição moderna e a defender ideais republicanos e abolicionistas.
O sistema escravista no Brasil Império não era isento de formas de resistência. Além das grandes revoltas e da formação de quilombos, uma forma cotidiana e bastante comum de resistência escrava era:
a negociação por melhores condições de trabalho, a sabotagem de ferramentas e a diminuição deliberada do ritmo da produção.
a organização de partidos políticos clandestinos para lutar por seus direitos no parlamento.
a escrita de petições formais ao Imperador, solicitando a intervenção do Poder Moderador para a concessão de alforrias.
a compra de ações em bancos e ferrovias para competir economicamente com seus senhores.