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Durante o Segundo Reinado, a principal atividade econômica que sustentou o Império, financiou sua modernização e consolidou o poder de uma nova elite foi:
a produção de açúcar no Nordeste, que manteve sua posição hegemônica do período colonial.
a cafeicultura no Vale do Paraíba, baseada no latifúndio e na mão de obra escrava.
a extração do látex na Amazônia, que viveu seu apogeu no final do século XIX.
a cultura do café, especialmente no Oeste Paulista, baseada no trabalho livre de imigrantes.
Durante o Período Regencial (1831-1840), diversas revoltas eclodiram pelo Brasil. Embora tivessem motivações distintas, um fator comum que impulsionou movimentos como a Cabanagem (PA) e a Balaiada (MA) foi:
a insatisfação das elites cafeicultoras do Sudeste com a falta de mão de obra escravizada, demandando novas políticas de importação.
a profunda desigualdade social e a exclusão política das camadas populares, que não viam suas demandas atendidas pelo governo central.
a influência de ideais anarquistas europeus, que pregavam a destruição do Estado e a autogestão das comunidades locais.
a luta pelo fim imediato da monarquia e a instauração de uma república socialista no país.
A Lei de Terras de 1850 foi um dispositivo legal que reorganizou a posse de terras no Brasil. Uma de suas consequências sociais mais duradouras foi:
a concentração da propriedade rural nas mãos da elite agrária, ao definir que o acesso à terra só poderia ocorrer pela compra, e não mais pela posse (usucapião).
a distribuição de terras públicas para a população indígena, garantindo a demarcação de seus territórios ancestrais.
a estatização de todos os latifúndios improdutivos, que foram transformados em áreas de colonização do governo.
a facilitação do acesso à terra para libertos e imigrantes pobres, promovendo a formação de uma classe de pequenos proprietários rurais.
A produção de café no Vale do Paraíba, durante grande parte do século XIX, fundamentava-se em um modelo de produção caracterizado pelo tripé:
terras da Igreja, trabalho servil e exportação controlada pela Coroa.
latifúndio, trabalho escravo e produção voltada para o mercado externo.
cooperativas agrícolas, trabalho livre e produção para o consumo interno.
pequena propriedade, trabalho imigrante e exportação para a América Latina.
A Lei dos Sexagenários (1885), também conhecida como Lei Saraiva-Cotegipe, é frequentemente vista como uma medida abolicionista ineficaz. A principal crítica a essa lei reside no fato de que ela:
abolia a escravidão somente nas áreas urbanas, mantendo o trabalho cativo intacto nas grandes propriedades rurais.
concedia a liberdade, mas obrigava os libertos a permanecerem na mesma província por dez anos, limitando sua mobilidade.
foi vetada pelo Imperador por pressão dos cafeicultores, nunca chegando a entrar em vigor de fato.
libertava os escravizados apenas aos 65 anos de idade, uma idade que poucos atingiam, e ainda exigia uma indenização em trabalho.