Nesta seção você encontrará milhares de perguntas de Ciências Humanas e suas Tecnologias -> Filosofia, como resolver cada uma das perguntas e a resposta correta.
se não o fizer, terá a opção de ver a solução ou escolher outra resposta.
Se desejar saber como solucionar cada pergunta, pode clicar na opção 'Como resolver?'
Os Sofistas, como Protágoras e Górgias, eram mestres de retórica na Atenas do século V a.C. Eles foram duramente criticados por Platão por, supostamente, ensinarem a arte de persuadir sobre qualquer assunto, independentemente da verdade. A famosa frase de Protágoras, 'O homem é a medida de todas as coisas', expressa uma posição filosófica conhecida como:
Idealismo, a teoria de que a realidade última é de natureza mental ou espiritual, consistindo em ideias ou formas.
Ceticismo, a visão de que o conhecimento é impossível e que devemos suspender o juízo sobre todas as coisas.
Relativismo, a doutrina de que a verdade e a moralidade não são absolutas, mas relativas ao indivíduo ou à cultura.
Absolutismo, a crença de que existem verdades universais e objetivas, válidas para todos os seres humanos.
O filósofo Walter Benjamin, associado à Escola de Frankfurt, em seu famoso ensaio 'A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica', argumenta que as novas tecnologias de reprodução, como a fotografia e o cinema, alteram fundamentalmente a natureza da obra de arte. O que a obra de arte perde nesse processo é sua:
Beleza, pois as cópias são sempre esteticamente inferiores ao original.
Complexidade, pois as novas mídias só são capazes de produzir formas de arte simples e superficiais.
Valor de mercado, pois a abundância de cópias faz com que o preço da arte diminua drasticamente.
Aura, sua existência única no tempo e no espaço, seu 'aqui e agora', sua autenticidade e sua autoridade ligada à tradição e ao ritual.
A 'navalha de Ockham' é um princípio metodológico e filosófico atribuído a Guilherme de Ockham, um frade franciscano e filósofo do século XIV. O princípio, em sua formulação mais comum ('entidades não devem ser multiplicadas além da necessidade'), pode ser interpretado como uma defesa da:
Dúvida, propondo que devemos sempre questionar a existência de qualquer entidade que não possa ser diretamente observada.
Fé, argumentando que devemos aceitar as verdades da religião mesmo que elas envolvam entidades misteriosas e complexas.
Complexidade, afirmando que as explicações mais detalhadas e com mais entidades são sempre as melhores.
Simplicidade ou parcimônia, sugerindo que, entre duas teorias que explicam o mesmo fenômeno, devemos preferir a mais simples, aquela que postula o menor número de entidades.
A filosofia de Arthur Schopenhauer é profundamente influenciada pelo pensamento de Kant, mas também pela filosofia indiana. Ele concorda com Kant que o mundo que conhecemos é 'representação', um fenômeno moldado pelas estruturas do nosso intelecto. No entanto, ele afirma que podemos ter um acesso à 'coisa-em-si', a realidade última por trás dos fenômenos. Essa realidade não é racional, mas uma força cega, irracional e incessante que ele chama de:
Espírito Absoluto (Geist), a razão universal que se desenvolve e se autoconhece através da história, segundo Hegel.
Substância Divina, a realidade única e perfeita que se expressa em infinitos atributos, como em Spinoza.
Dasein (Ser-aí), a forma particular de ser do ente humano, que é caracterizado pela sua existência e pela compreensão do Ser, como em Heidegger.
Vontade (Wille), um impulso cósmico fundamental de querer, desejar e lutar, que é a fonte de todo o sofrimento no mundo.
A dialética é um método filosófico baseado no diálogo e no conflito de ideias opostas. Na filosofia de Hegel, a dialética descreve o movimento do pensamento e da própria realidade, que progride através de um processo de três momentos. Estes momentos são:
Tese (uma afirmação), Antítese (a negação da afirmação) e Síntese (a superação e conservação das duas anteriores em um nível superior).
Impressões (dados sensoriais imediatos) e Ideias (cópias enfraquecidas das impressões), os elementos básicos do conhecimento para Hume.
Doxa (opinião), Episteme (ciência) e Sofia (sabedoria), os graus de conhecimento em Platão.
Estado Teológico, Estado Metafísico e Estado Positivo, os três estágios da evolução do pensamento humano segundo Comte.