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A teoria da 'ação social' de Max Weber é fundamental para a sociologia compreensiva. Weber define a ação social como qualquer ação humana à qual o agente atribui um sentido subjetivo, e que é orientada pela ação de outros. Ele propõe quatro tipos ideais de ação social. A ação que é determinada por um cálculo racional de meios e fins, buscando a máxima eficiência para atingir um objetivo, é a:
Ação racional com relação a valores, orientada por uma crença em um valor (ético, estético, religioso), independentemente do sucesso.
Ação tradicional, orientada pelo costume ou pelo hábito.
Ação afetiva, determinada por emoções ou estados sentimentais.
Ação racional com relação a fins, orientada por expectativas quanto ao comportamento de objetos e de outros homens como meio para alcançar fins próprios.
Os Sofistas, como Protágoras e Górgias, eram mestres de retórica na Atenas do século V a.C. Eles foram duramente criticados por Platão por, supostamente, ensinarem a arte de persuadir sobre qualquer assunto, independentemente da verdade. A famosa frase de Protágoras, 'O homem é a medida de todas as coisas', expressa uma posição filosófica conhecida como:
Idealismo, a teoria de que a realidade última é de natureza mental ou espiritual, consistindo em ideias ou formas.
Ceticismo, a visão de que o conhecimento é impossível e que devemos suspender o juízo sobre todas as coisas.
Relativismo, a doutrina de que a verdade e a moralidade não são absolutas, mas relativas ao indivíduo ou à cultura.
Absolutismo, a crença de que existem verdades universais e objetivas, válidas para todos os seres humanos.
O filósofo Walter Benjamin, associado à Escola de Frankfurt, em seu famoso ensaio 'A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica', argumenta que as novas tecnologias de reprodução, como a fotografia e o cinema, alteram fundamentalmente a natureza da obra de arte. O que a obra de arte perde nesse processo é sua:
Beleza, pois as cópias são sempre esteticamente inferiores ao original.
Complexidade, pois as novas mídias só são capazes de produzir formas de arte simples e superficiais.
Valor de mercado, pois a abundância de cópias faz com que o preço da arte diminua drasticamente.
Aura, sua existência única no tempo e no espaço, seu 'aqui e agora', sua autenticidade e sua autoridade ligada à tradição e ao ritual.
A 'navalha de Ockham' é um princípio metodológico e filosófico atribuído a Guilherme de Ockham, um frade franciscano e filósofo do século XIV. O princípio, em sua formulação mais comum ('entidades não devem ser multiplicadas além da necessidade'), pode ser interpretado como uma defesa da:
Dúvida, propondo que devemos sempre questionar a existência de qualquer entidade que não possa ser diretamente observada.
Fé, argumentando que devemos aceitar as verdades da religião mesmo que elas envolvam entidades misteriosas e complexas.
Complexidade, afirmando que as explicações mais detalhadas e com mais entidades são sempre as melhores.
Simplicidade ou parcimônia, sugerindo que, entre duas teorias que explicam o mesmo fenômeno, devemos preferir a mais simples, aquela que postula o menor número de entidades.
A filosofia de Arthur Schopenhauer é profundamente influenciada pelo pensamento de Kant, mas também pela filosofia indiana. Ele concorda com Kant que o mundo que conhecemos é 'representação', um fenômeno moldado pelas estruturas do nosso intelecto. No entanto, ele afirma que podemos ter um acesso à 'coisa-em-si', a realidade última por trás dos fenômenos. Essa realidade não é racional, mas uma força cega, irracional e incessante que ele chama de:
Espírito Absoluto (Geist), a razão universal que se desenvolve e se autoconhece através da história, segundo Hegel.
Substância Divina, a realidade única e perfeita que se expressa em infinitos atributos, como em Spinoza.
Dasein (Ser-aí), a forma particular de ser do ente humano, que é caracterizado pela sua existência e pela compreensão do Ser, como em Heidegger.
Vontade (Wille), um impulso cósmico fundamental de querer, desejar e lutar, que é a fonte de todo o sofrimento no mundo.