Preguntas de Ciências Humanas e suas Tecnologias | Simulado ENEM 2025 | Página 20

Nesta seção você encontrará milhares de perguntas de Ciências Humanas e suas Tecnologias, como resolver cada uma das perguntas e a resposta correta.

se não o fizer, terá a opção de ver a solução ou escolher outra resposta.

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Pergunta 96

Um filósofo, observando o comportamento humano, conclui que as pessoas frequentemente agem com base em 'ressentimento'. Indivíduos fracos, incapazes de realizar seus desejos, criam uma moralidade que condena a força, a nobreza e a alegria dos poderosos, chamando de 'bom' aquilo que é fraco, humilde e passivo, e de 'mau' aquilo que é forte e autoafirmativo. Essa análise da 'moralidade de rebanho' ou 'moralidade de escravos' é uma peça central da genealogia da moral de:

A)  

Friedrich Nietzsche, que contrapôs a 'moral de senhores' (criadora de valores) à 'moral de escravos' (nascida do ressentimento).

B)  

Immanuel Kant, que baseou a moralidade no dever e na universalidade da lei moral.

C)  

Aristóteles, que definiu a virtude como um meio-termo entre dois extremos viciosos.

D)  

John Stuart Mill, que propôs o utilitarismo, onde a moralidade de uma ação é julgada por sua capacidade de promover a felicidade.

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Pergunta 97

O problema do mal é um desafio teológico e filosófico que questiona como a existência do mal (sofrimento, crueldade, desastres naturais) pode ser compatível com a existência de um Deus que é onipotente, onisciente e onibenevolente. Uma resposta clássica a esse problema, associada a Santo Agostinho e Leibniz, é a 'teodiceia do livre-arbítrio'. Ela argumenta que:

A)  

O mal não existe realmente; é apenas uma ausência ou privação do bem, assim como a escuridão é a ausência de luz.

B)  

O mal é necessário para que possamos apreciar o bem e para que os seres humanos possam desenvolver virtudes morais como a compaixão e a coragem.

C)  

O mal moral (o pecado) não é culpa de Deus, mas resulta do mau uso que os seres humanos fazem de sua liberdade de escolha, um dom que é, em si mesmo, um grande bem.

D)  

Deus não é onipotente e, portanto, não consegue impedir o mal, embora deseje fazê-lo.

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Pergunta 98

O filósofo contratualista John Locke é considerado um dos pais do liberalismo político. Ele parte do conceito de 'estado de natureza', mas sua visão é muito diferente da de Hobbes. Para Locke, o estado de natureza é regido por uma 'lei natural', que é a própria razão. Essa lei ensina a todos os homens que, sendo todos iguais e independentes, ninguém deve prejudicar o outro em seus:

A)  

Costumes e tradições, que devem ser preservados acima de qualquer lei ou direito individual.

B)  

Direitos à vida, à saúde, à liberdade e à propriedade, que são direitos naturais inalienáveis.

C)  

Desejos de poder e glória, pois todos têm o direito de buscar a dominação sobre os outros.

D)  

Bens comunais, pois no estado de natureza toda a terra e seus frutos pertencem a todos coletivamente.

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Pergunta 99

A Estética é o ramo da filosofia que investiga a natureza da arte e do belo. Para Platão, a arte, em geral, é uma 'mímesis', ou seja, uma imitação. Considerando sua Teoria das Formas, a arte estaria em uma posição epistemologicamente frágil porque:

A)  

ela utiliza materiais caros e requer muito tempo para ser produzida, o que desvia recursos de atividades mais importantes como a política e a guerra.

B)  

ela é acessível a todas as classes sociais, o que ameaça a estrutura hierárquica da República ideal governada pelos filósofos.

C)  

ela é uma imitação de uma imitação; por exemplo, uma pintura de uma cama é a cópia de uma cama sensível, que já é uma cópia da Forma ideal de Cama.

D)  

ela expressa as emoções do artista de forma muito intensa, o que pode perturbar a ordem racional da alma e da cidade.

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Pergunta 100

O ceticismo é uma corrente filosófica que questiona a possibilidade de se alcançar um conhecimento certo e indubitável. Pirro de Élida, considerado seu fundador, propunha a 'epoché' como atitude diante da incerteza. Aplicada ao campo da ética, essa atitude cética levaria à 'ataraxia', pois:

A)  

ao suspender o juízo sobre o que é verdadeiramente bom ou mau, o indivíduo se libertaria das perturbações e angústias causadas por crenças dogmáticas.

B)  

ao provar a existência de uma verdade moral absoluta, o cético encontraria a paz seguindo essa verdade.

C)  

ao se engajar em debates para refutar todas as opiniões, o cético fortaleceria sua alma e se tornaria indiferente ao sofrimento.

D)  

ao aceitar o destino como racional e inevitável, o cético aprenderia a controlar suas emoções e viver em harmonia com o cosmos.

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