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Considere a seguinte descrição de uma configuração familiar: um casal divorciado compartilha a guarda dos filhos, que passam metade da semana na casa da mãe (que se casou novamente) e a outra metade na casa do pai (que vive com uma nova parceira e os filhos dela). Essa estrutura é um exemplo do que a sociologia contemporânea chama de:
Família monoparental.
Família nuclear tradicional.
Família recomposta ou mosaico.
Família patriarcal extensa.
Na obra 'O Segundo Sexo', a filósofa Simone de Beauvoir faz uma análise existencialista da condição feminina. Sua famosa afirmação 'Não se nasce mulher, torna-se mulher' significa que:
Apenas através de uma cirurgia de mudança de sexo uma pessoa pode verdadeiramente se tornar uma mulher.
As características biológicas do sexo feminino são uma construção social e não existem na natureza.
A mulher é um ser superior ao homem, pois sua essência é construída socialmente, enquanto a do homem é meramente natural.
A identidade de 'mulher', com todos os seus papéis e expectativas sociais, não é um destino biológico, mas uma construção cultural e histórica imposta sobre o indivíduo do sexo feminino.
A filosofia de Gilles Deleuze, muitas vezes em colaboração com Félix Guattari, propõe uma nova imagem do pensamento, que não se baseia na representação e na identidade, mas na criação e na diferença. Eles contrapõem o modelo de pensamento 'arborescente' (com uma raiz, um tronco e ramos hierárquicos) a um modelo que eles chamam de 'rizoma'. Um rizoma é caracterizado por:
Ter um centro fixo e uma estrutura hierárquica, onde todos os pontos se conectam a um ponto central de poder.
Seguir uma progressão linear e lógica, onde cada passo se segue necessariamente do anterior.
Ser uma estrutura fechada e estática, que não permite novas conexões ou transformações.
Ser um sistema acêntrico, não hierárquico, onde qualquer ponto pode ser conectado a qualquer outro, crescendo de forma imprevisível e múltipla.
Um dos argumentos clássicos a favor da existência de Deus, desenvolvido na Escolástica, é o argumento teleológico ou do desígnio. Ele parte da observação de que o universo exibe ordem, complexidade e propósito, como um relógio que pressupõe um relojoeiro. A conclusão do argumento é que:
Deve haver um primeiro motor imóvel que dá origem a todo o movimento no universo, e este motor é Deus (Argumento do Movimento de Aristóteles/Tomás de Aquino).
Deus é definido como o ser do qual nada maior pode ser pensado; como existir na realidade é maior do que existir apenas na mente, Deus deve existir na realidade (Argumento Ontológico de Santo Anselmo).
Tudo o que começa a existir tem uma causa; o universo começou a existir, logo, o universo tem uma causa, que é Deus (Argumento Cosmológico Kalam).
Essa ordem e finalidade no universo não podem ser fruto do acaso, devendo, portanto, ser o produto de uma inteligência superior, que é Deus.
O 'mito do bom selvagem', frequentemente associado a Jean-Jacques Rousseau, descreve o homem em seu estado de natureza original. Segundo essa visão, o homem natural, antes de ser corrompido pela sociedade, era:
Um ser social e político por natureza, buscando viver em comunidade e criar leis.
Solitário, autossuficiente, guiado por instintos de autopreservação ('amour de soi') e compaixão ('pitié'), e, portanto, essencialmente bom e feliz.
Racional e calculista, usando sua inteligência para dominar a natureza e competir com seus pares.
Egoísta, violento e vivendo em um estado de guerra constante com os outros.