DE MARIA, W. Campo relampejante, 1977.
Disponível em: www.ballardian.com. Acesso em: 12 jun. 2018.
Creado por: juanbacan
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DE MARIA, W. Campo relampejante, 1977.
Disponível em: www.ballardian.com. Acesso em: 12 jun. 2018.
Na obra Campo relampejante (1977), o artista Walter de Maria coloca hastes de ferro em espaços regulares, em um campo de 1600 metros quadrados no Novo México. O trabalho faz parte do movimento artístico Land Art, que trata da
constituição da cena artística marcada pela paisagem natural, modificada pela multimídia.
ocupação de um local vazio sem função específica, passando a existir como arte.
utilização de equipamentos tradicionais como suporte para a atividade artística.
divulgação de fenômenos científicos que dialogam com a estética da arte.
exposição da obra em locais naturais e institucionais abertos ao público.
A carroça sem cavalo
Conta-se que, em noites frias de inverno, descia um forte nevoeiro trazido pelo mar e, nessa noite, ouviam-se muitos barulhos estranhos. Os moradores da cidade de São Francisco, que é a cidade mais antiga de Santa Catarina, eram acordados de madrugada com um barulho perturbador. Ao abrirem a janela de casa, os moradores assustavam-se com a cena: viam uma carroça andando sem cavalo e sem ninguém puxando… Andava sozinha! Na carroça, havia objetos barulhentos, como panelas, bules, inclusive alguns objetos amarrados do lado de fora da carroça. O medo dominou a pequena cidade. Conta-se ainda que um carroceiro foi morto a coices pelo seu cavalo, por maltratar o animal. Nas noites de manifestação da assombração, a carroça saía de um nevoeiro, assustava a população e, depois de um tempo, voltava a desaparecer no nevoeiro.
Disponível em: www.gazetaonline.com.br. Acesso em: 12 dez. 2017 (adaptado).
Considerando-se que os diversos gêneros que circulam na sociedade cumprem uma função social específica, esse texto tem por função
abordar histórias reais.
informar acontecimentos.
questionar crenças populares.
narrar histórias do imaginário social.
situar fatos de interesse da sociedade.
Leia a posteridade, ó pátrio Rio,
Em meus versos teu nome celebrado,
Por que vejas uma hora despertado
O sono vil do esquecimento frio:
Não vês nas tuas margens o sombrio,
Fresco assento de um álamo copado;
Não vês ninfa cantar, pastar o gado
Na tarde clara do calmoso estio.
Turvo banhando as pálidas areias
Nas porções do riquíssimo tesouro
O vasto campo da ambição recreias.
Que de seus raios o planeta louro
Enriquecendo o influxo em tuas veias,
Quanto em chamas fecunda, brota em ouro.
COSTA, C. M. Obras poéticas de Glauceste Satúrnio.
Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 8 out. 2015.
A concepção árcade de Cláudio Manuel da Costa registra sinais de seu contexto histórico, refletidos no soneto por um eu lírico que
busca o seu reconhecimento literário entre as gerações futuras.
contempla com sentimento de cumplicidade a natureza e o pastoreio.
lamenta os efeitos produzidos pelos atos de cobiça e pela indiferença.
encontra na simplicidade das imagens a expressão do equilíbrio e da razão.
recorre a elementos mitológicos da cultura clássica como símbolos da terra.
O universo infantil encanta por ser rico na diversidade de manifestações corporais. Crianças brincam de pega-pega, esconde-esconde, mãe de rua e experienciam diversas possibilidades de movimento na busca de novas descobertas, que podem ocorrer por meio de elementos gímnicos, como a estrelinha, a cambalhota, a bananeira (nomes populares dados à roda, ao rolamento e à parada de mãos).

PIZANI, J.; BARBOSA-RINALDI, I. P. Cotidiano escolar: a presença de elementos gímnicos nas brincadeiras infantis. Revista de Educação Física da UEM, n. 1, 2010.
Os fundamentos gímnicos da roda e da parada de mãos requerem, respectivamente, a
aplicação dos elementos de
pose e força.
giro e corrida.
apoio e equilíbrio.
saltito e suspensão.
reversão e resistência.
Seixas era homem honesto; mas ao atrito da secretaria e ao calor das salas, sua honestidade havia tomado essa têmpera flexível da cera que se molda às fantasias da vaidade e aos reclamos da ambição.
Era incapaz de apropriar-se do alheio, ou de praticar um abuso de confiança; mas professava a moral fácil e cômoda, tão cultivada atualmente em nossa sociedade.
Segundo essa doutrina, tudo é permitido em matéria de amor; e o interesse próprio tem plena liberdade, desde que se transija com a lei e evite o escândalo.
ALENCAR, J. Senhora. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 out. 2015.
A literatura romântica reproduziu valores sociais em sintonia com seu contexto de mudanças. No fragmento de Senhora, as concepções românticas do narrador repercutem a
resistência à relativização dos parâmetros éticos.
idealização de personagens pela nobreza de atitudes.
crítica aos modelos de austeridade dos espaços coletivos.
defesa da importância da família na formação moral do indivíduo.
representação do amor como fator de aperfeiçoamento do espírito.