Simulado ENEM

Cuestionario Simulado ENEM 2021 Online e Gratuito | Estude com Questões Reais | Página 3

Creado por: juanbacan

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Pergunta 11

Um asteroide de cerca de um mil metros diâmetro, viajando a 288 mil quilômetros por hora, passou a uma distância insignificante – em termos cósmicos – da Terra, pouco mais do dobre da distância que nos separa da Lua. Segundo os cálculos matemáticos, o asteroide cruzou a órbita da Terra e somente não colidiu porque ela não estava naquele ponto de interseção. Se ele tivesse sido capturado pelo campo gravitacional do nosso planeta e colidido, o impacto equivaleria a 40 bilhões de toneladas de TNT, ou o equivalente à explosão de 40 mil bombas de hidrogênio, conforme calcularam os computadores operados pelos astrônomos do programa de Exploração do Sistema Solar da Nasa; se caísse no continente, abriria uma cratera de cinco quilômetros, no mínimo, e destruiria tudo o que houvesse num raio de milhares de outros; se desabasse no oceano, provocaria maremotos que devastariam imensas regiões costeiras. Enfim, uma visão do Apocalipse.

Disponível em: http:/bdjur.stj.jus.br. Acesso em: 23 abr. 2010.

Qual estratégia caracteriza o texto como uma notícia alarmante?

A)

A descrição da velocidade do asteroide.

B)

A recorrência de formulações hipotéticas.

C)

A referência à opinião dos astrônomos.

D)

A utilização da locução adverbial "no mínimo".

E)

A comparação com a distância da Lua à Terra.

Como resolver?

Pergunta 12

A draga

A gente não sabia se aquela draga tinha nascido ali, no porto, como um pé de árvore ou uma duna.
– E que fosse uma casa de peixes?
Meia dúzia de loucos e bêbados moravam dentro dela, enraizados em suas ferragens.
Dos viventes da draga era um o meu amigo Mário-pega-sapo.
[…]
Quando Mário morreu, um literato oficial, em necrológico caprichado, chamou-o de Mário-Captura-Sapo! Ai que dor!
Ao literato cujo fazia-lhe nojo a forma coloquial.
Queria captura em vez de pega para não macular (sic) a língua nacional lá dele…
[…]
Da velha draga
Abrigo de vagabundos e de bêbados, restaram as expressões: estar na draga, viver na draga por estar sem dinheiro, viver na miséria
Que ora ofereço ao filólogo Aurélio Buarque de Hollanda
Para que as registre em seus léxicos
Pois o povo já as registrou.

BARROS, M. Gramática expositiva do chão: poesia quase toda. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990 (fragmento).

Ao criticar o preciosismo linguístico do literato e ao sugerir a dicionarização de expressões locais, o poeta expressa uma concepção de língua que

A)

contrapõe características da escrita e da fala.

B)

ironiza a comunicação fora da norma-padrão.

C)

substitui regionalismos por registros formais.

D)

valoriza o uso de variedades populares.

E)

defende novas regras gramaticais.

Como resolver?

Pergunta 13

O documentário O menino que fez um museu, direção de Sérgio Utsch, produção independente de brasileiro e britânicos, gravado no Nordeste em 2016, mais precisamente no distrito Dom Quintino, zona rural do Crato, foi premiado em Londres, pela Foreign Press Associations (FPA), a associação de correspondentes estrangeiros mais antiga do mundo, fundada em 1888.

De acordo com o diretor, O menino que fez um museu foi o único trabalho produzido por equipes fora do eixo Estados-Unidos-Europa entre os finalistas. O documentário conta a história de um Brasil profundo, desconhecido até mesmo por muitos brasileiros. É apresentado com o carisma de Pedro Lucas Feitosa, 11 anos.

Quanto tinha 10 anos, Pedro Lucas criou o Museu de Luyiz Gonzaga, que fica distrito de Dom Quintino. A ideia surgiu após uma visita que o garoto fez, em 2013, quando tinha 8 anos, ao Museu do Gonzagão, em Exu, Pernambuco. Pedro decidiu criar o próprio lugar de exposição para homenagear o rei e o local escolhido foi a casa da sua bisavó já falecida, que fica ao lado da casa dele, na rua Alto de Antena.

Disponível em: www.opovo.com.br. Acesso em> 18 abr. 2018

No segundo parágrafo, uma citação afirma que o documentário “foi o único trabalho produzido por equipes fora do eixo Estados Unidos-Europa entre os finalistas”. No texto, esse recurso expressa uma estratégia argumentativa que reforça a

A)

originalidade da iniciativa de homenagem à vida vida e à obra de Luiz Gonzaga.

B)

falta de concorrentes ao prêmio de uma das associações mais antigas do mundo.

C)

proeza da premiação de uma história ambientada no interior do Nordeste brasileiro.

D)

escassez de investimentos para a produção cinematográfica independente no país.

E)

importância da parceria entre brasileiros e britânicos para a realização das filmagens

Como resolver?

Pergunta 14

A volta do marido pródigo
– Bom dia, seu Marrinha! Como passou de ontem?
– Bem. Já sabe, não é? Só ganha meio dia. […]
Lá além, Generoso cotuca Tercino:
– […] Vai em festa, dorme que-horas, e, quando chega, ainda é todo enfeitado e salamistrão!…
– Que é que hei de fazer, seu Marrinha… Amanheci com uma nevralgia… Fiquei com cisma de apanhar friagem…
– Hum…
– Mas o senhor vai ver como eu toco o meu serviço e ainda faço este povo trabalhar…
[…]
Pintão suou para desprender um pedrouço, e teve de pular para trás, para que a laje lhe não esmagasse um pé. Pragueja:
– Quem não tem brio engorda!
– É… Esse sujeito só é isso, e mais isso… – opina Sidu.
– Também, tudo p’ra ele sai bom, e no fim dá certo…
– diz Correia, suspirando e retomando o enxadão. –
“P’ra uns, as vacas morrem … p’ra outros até boi pega a parir…”.
Seu Marra já concordou:
– Está bem, seu Laio, por hoje, como foi por doença, eu aponto o dia todo. Que é a última vez!… E agora, deixa de conversa fiada e vai pegando a ferramenta!

ROSA, J. G. Sagarana. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967.

Esse texto tem importância singular como patrimônio linguístico para a preservação da cultura nacional devido

A)

à menção a enfermidades que indicam falta de cuidado pessoal.

B)

à referência a profissões já extintas que caracterizam a vida no campo.

C)

aos nomes de personagens que acentuam aspectos de sua personalidade.

D)

ao emprego de ditados populares que resgatam memórias e saberes coletivos.

E)

às descrições de costumes regionais que desmistificam crenças e superstições.

Como resolver?

Pergunta 15

Intenso e original, Son of Saul retrata horror do holocausto

Centenas de filmes sobre o holocausto já foram produzidos em diversos países do mundo, mas nenhum é tão intenso como o húngaro Son of Saul, do estreante em longa-metragens László Nemes, vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Cannes.
Ao contrário da grande maioria das produções do gênero, que costuma oferecer uma variedade de informações didáticas e não raro cruza diferentes pontos de vista sobre o horror do campo de concentração, o filme acompanha apenas um personagem.
Ele é Saul (Géza Rohrig), um dos encarregados de conduzir as execuções de judeus como ele que, por um dia e meio, luta obsessivamente para que um menino já morto – que pode ou não ser seu filho – tenha um enterro digno e não seja simplesmente incinerado.
O acompanhamento da jornada desse prisioneiro é no sentido mais literal que o cinema pode proporcionar: a câmera está o tempo todo com o personagem, seja por sobre sobre seus ombros, seja como um close em primeiro plano ou em sua visão subjetiva. O que se passa ao seu redor é secundário, muitas vezes desfocado.
Saul percorre diferentes divisões de Auschwitz à procura de um rabino que possa conduzir o enterro da criança, e por isso pouco se envolve nos planos de fuga que os companheiros tramam e, quando o faz, geralmente atrapalha. “Você abandonou os vivos para cuidar de um morto”, acusa um deles.
Ver toda essa via crucis é por vezes duro e exige certa entrega do espectador, mas certamente é daquelas experiências cinematográficas que permanecem na cabeça por muito tempo.
O longa já está sendo apontado como o grande favorito ao Oscar de filme estrangeiro. Se levar a estatueta, certamente não faltará quem diga que a Academia tem uma preferência por quem aborda a 2ª Guerra. Por mais que exista uma dose de verdade na afirmação, premiar uma abordagem tão ousada e radical como Son of Soul não deixaria de ser um passo à frente dos votantes.

Carta Capital. n. 873, 22 out. 2015.

A resenha é, normalmente, um texto de base argumentativa. Na resenha do filme Son of Saul, o trecho da sequência argumentativa que se constitui como opinião implícita é

A)

"[...] do estreante em longa-metragens László Nemes, vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Cannes".

B)

"Ele é Saul (Géza Rohring), um dos encarregados de conduzir as execuções de judeus [...]".

C)

"[...] a câmera está o tempo todo com o personagem, seja por sobre seus ombros, seja como um close [...]".

D)

"Saul percorre diferentes divisões de Auschwitz à procura de um rabino que possa conduzir o enterro da criança [...]".

E)

"[...] premiar uma abordagem tão ousada e radical como Son of Saul não deixaria de ser um passo à frente dos votantes".

Como resolver?

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