Disponível em: www.facebook.com/omeusegredinho.Acesso em: 9 dez. 2017 (adaptado)
Nesta seção você encontrará milhares de perguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, como resolver cada uma das perguntas e a resposta correta.
se não o fizer, terá a opção de ver a solução ou escolher outra resposta.
Se desejar saber como solucionar cada pergunta, pode clicar na opção 'Como resolver?'
Essa imagem ilustra a reação dos celíacos (pessoas sensíveis ao glúten) ao ler rótulos de alimentos sem glúten. Essas reações indicam que, em geral, os rótulos desses produtos
trazem informações explícitas sobre a presença do glúten.
oferecem várias opções de sabor para esses consumidores.
classificam o produto como adequado para o consumidor celíaco.
influenciam o consumo de alimentos especiais para esses consumidores.
variam na forma de apresentação de informações relevantes para esse público.
Certa vez minha mãe surrou-me com uma corda nodosa que me pintou as costas de manchas sangrentas. Moído, virando a cabeça com dificuldade, eu distinguia nas costelas grandes lanhos vermelhos. Deitaram-me, enrolaram-me em panos molhados com água de sal – e houve uma discussão na família. Minha avó, que nos visitava, condenou o procedimento da filha e esta afligiu-se. Irritada, ferira-me ã toa, sem querer. Não guardei ódio a minha mãe: o culpado era o nó.
RAMOS, G. Infância. Rio de Janeiro: Record, 1998.
Num texto narrativo, a sequência dos fatos contribui para a progressão temática. No fragmento, esse processo é indicado pela
alternância das pessoas do discurso que determinam o foco narrativo.
utilização de formas verbais que marcam tempos narrativos variados.
indeterminação dos sujeitos de ações que caracterizam os eventos narrados.
justaposição de frases que relacionam semanticamente os acontecimentos narrados.
recorrência de expressões adverbiais que organizam temporalmente a narrativa.
“Acuenda o Pajubá”: conheça o “dialeto secreto”
utilizado por gays e travestis
Com origem no iorubá, linguagem foi adotada por
travestis e ganhou a comunidade
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!” Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é porque você manja alguma coisa de pajubá, o “dialeto secreto” dos gays e travestis.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos ambientes mais formais, um advogado afirma: “É claro que eu não vou falar durante uma audiência ou numa reunião, mas na firma, com meus colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado de falar outras palavras porque hoje o pessoal já entende, né? Tá na internet, tem até dicionário…”, comenta.
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia, a dicionária da Ungua afíada, lançado no ano de 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes revelando o significado das palavras do pajubá.
Não se sabe ao certo quando essa linguagem surgiu, mas sabe-se que há claramente uma relação entre o pajubá e a cultura africana, numa costura iniciada ainda na época do Brasil colonial.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr. 2017 (adaptado)
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha status de dialeto, caracterizando-se como elemento de patrimônio linguístico, especialmente por
ter mais de mil palavras conhecidas.
ter palavras diferentes de uma linguagem secreta.
ser consolidado por objetos formais de registro.
ser utilizado por advogados em situações formais.
ser comum em conversas no ambiente de trabalho.
O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa era a imagem de um vidro mole que fazia uma volta atrás de casa.
Passou um homem e disse: Essa volta que o rio faz por trás de sua casa se chama enseada. Não era mais a imagem de uma cobra de vidro que fazia uma volta atrás de casa.
Era uma enseada.
Acho que o nome empobreceu a imagem.
BARROS, M. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Best Seller, 2008.
O sujeito poético questiona o uso do vocábulo “enseada” porque a
terminologia mencionada é incorreta.
nomeação minimiza a percepção subjetiva.
palavra é aplicada a outro espaço geográfico.
designação atribuída ao termo é desconhecida.
definição modifica o significado do termo no dicionário.
o que será que ela quer
essa mulher de vermelho
alguma coisa ela quer
pra ter posto esse vestido
não pode ser apenas
uma escolha casual
podia ser um amarelo
verde ou talvez azul
mas ela escolheu vermelho
ela sabe o que ela quer
e ela escolheu vestido
e ela é uma mulher
então com base nesses fatos
eu já posso afirmar
que conheço o seu desejo
caro watson, elementar:
o que ela quer sou euzinho
sou euzinho o que ela quer
só pode ser euzinho
o que mais podia ser
FREITAS, A. Um útero é do tamanho de um punho. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
No processo de elaboração do poema, a autora confere ao eu lírico uma identidade que aqui representa a
hipocrisia do discurso alicerçado sobre o senso comum.
mudança de paradigmas de imagem atribuídos à mulher.
tentativa de estabelecer preceitos da psicologia feminina.
importância da correlação entre ações e efeitos causados.
valorização da sensibilidade como característica de gênero.