Preguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Simulado ENEM 2025 | Página 137

Nesta seção você encontrará milhares de perguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, como resolver cada uma das perguntas e a resposta correta.

se não o fizer, terá a opção de ver a solução ou escolher outra resposta.

Se desejar saber como solucionar cada pergunta, pode clicar na opção 'Como resolver?'

Pergunta 681

HENFIL. Disponível em: https://medium.com. Acesso em: 29 out. 2018 (adaptado).

Nessa tirinha, produzida na década de 1970, os recursos verbais e não verbais sinalizam a finalidade de

A)  

reforçar a luta por direitos civis.

B)  

explicitar a autonomia feminina.

C)  

ironizar as condições de igualdade.

D)  

estimular a abdicação da vida social.

E)  

criticar as obrigações de maternidade.

Como resolver?

Pergunta 682

Disponível em: www.deskgram.org. Acesso em: 12 dez. 2018 (adaptado).

A associação entre o texto verbal e as imagens da garrafa e do cão configura recurso expressivo que busca

A)  

a estimular denúncias de maus-tratos contra animais.

B)  

desvincular o conceito de descarte da ideia de negligência.

C)  

incentivar campanhas de adoção de animais em situação de rua.

D)  

sensibilizar o público em relação ao abandono de animais domésticos.

E)  

alertar a população sobre as sanções legais acerca de uma prática criminosa.

Como resolver?

Pergunta 683

Sinhá

Se a dona se banhou
Eu não estava lá
Por Deus Nosso Senhor
Eu não olhei Sinhá
Estava lá na roça
Sou de olhar ninguém
Não tenho mais cobiça
Nem enxergo bem

Para que me pôr no tronco
Para que me aleijar
Eu juro a vosmecê
Que nunca vi Sinhá
[…]
Por que talhar meu corpo
Eu não olhei Sinhá
Para que que vosmincê
Meus olhos vai furar
Eu choro em iorubá
Mas oro por Jesus
Para que que vassuncê
Me tira a luz.

CHICO BUARQUE; JOÃO BOSCO. Chico. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2011 (fragmento).

No fragmento da letra da canção, o vocabulário empregado e a situação retratada são relevantes para o patrimônio linguístico e identitário do país, na medida em que

A)  

remetem à violência física e simbólica contra os povos escravizados.

B)  

valorizam as influências da cultura africana sobre a música nacional.

C)  

relativizam o sincretismo constitutivo das práticas religiosas brasileiras.

D)  

narram os infortúnios da relação amorosa entre membros de classes sociais diferentes.

E)  

problematizam as diferentes visões de mundo na sociedade durante o período colonial.

Como resolver?

Pergunta 684

Intenso e original, Son of Saul retrata horror do holocausto

Centenas de filmes sobre o holocausto já foram produzidos em diversos países do mundo, mas nenhum é tão intenso como o húngaro Son of Saul, do estreante em longa-metragens László Nemes, vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Cannes.
Ao contrário da grande maioria das produções do gênero, que costuma oferecer uma variedade de informações didáticas e não raro cruza diferentes pontos de vista sobre o horror do campo de concentração, o filme acompanha apenas um personagem.
Ele é Saul (Géza Rohrig), um dos encarregados de conduzir as execuções de judeus como ele que, por um dia e meio, luta obsessivamente para que um menino já morto – que pode ou não ser seu filho – tenha um enterro digno e não seja simplesmente incinerado.
O acompanhamento da jornada desse prisioneiro é no sentido mais literal que o cinema pode proporcionar: a câmera está o tempo todo com o personagem, seja por sobre sobre seus ombros, seja como um close em primeiro plano ou em sua visão subjetiva. O que se passa ao seu redor é secundário, muitas vezes desfocado.
Saul percorre diferentes divisões de Auschwitz à procura de um rabino que possa conduzir o enterro da criança, e por isso pouco se envolve nos planos de fuga que os companheiros tramam e, quando o faz, geralmente atrapalha. “Você abandonou os vivos para cuidar de um morto”, acusa um deles.
Ver toda essa via crucis é por vezes duro e exige certa entrega do espectador, mas certamente é daquelas experiências cinematográficas que permanecem na cabeça por muito tempo.
O longa já está sendo apontado como o grande favorito ao Oscar de filme estrangeiro. Se levar a estatueta, certamente não faltará quem diga que a Academia tem uma preferência por quem aborda a 2ª Guerra. Por mais que exista uma dose de verdade na afirmação, premiar uma abordagem tão ousada e radical como Son of Soul não deixaria de ser um passo à frente dos votantes.

Carta Capital. n. 873, 22 out. 2015.

A resenha é, normalmente, um texto de base argumentativa. Na resenha do filme Son of Saul, o trecho da sequência argumentativa que se constitui como opinião implícita é

A)  

"[...] do estreante em longa-metragens László Nemes, vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Cannes".

B)  

"Ele é Saul (Géza Rohring), um dos encarregados de conduzir as execuções de judeus [...]".

C)  

"[...] a câmera está o tempo todo com o personagem, seja por sobre seus ombros, seja como um close [...]".

D)  

"Saul percorre diferentes divisões de Auschwitz à procura de um rabino que possa conduzir o enterro da criança [...]".

E)  

"[...] premiar uma abordagem tão ousada e radical como Son of Saul não deixaria de ser um passo à frente dos votantes".

Como resolver?

Pergunta 685

O documentário O menino que fez um museu, direção de Sérgio Utsch, produção independente de brasileiro e britânicos, gravado no Nordeste em 2016, mais precisamente no distrito Dom Quintino, zona rural do Crato, foi premiado em Londres, pela Foreign Press Associations (FPA), a associação de correspondentes estrangeiros mais antiga do mundo, fundada em 1888.

De acordo com o diretor, O menino que fez um museu foi o único trabalho produzido por equipes fora do eixo Estados-Unidos-Europa entre os finalistas. O documentário conta a história de um Brasil profundo, desconhecido até mesmo por muitos brasileiros. É apresentado com o carisma de Pedro Lucas Feitosa, 11 anos.

Quanto tinha 10 anos, Pedro Lucas criou o Museu de Luyiz Gonzaga, que fica distrito de Dom Quintino. A ideia surgiu após uma visita que o garoto fez, em 2013, quando tinha 8 anos, ao Museu do Gonzagão, em Exu, Pernambuco. Pedro decidiu criar o próprio lugar de exposição para homenagear o rei e o local escolhido foi a casa da sua bisavó já falecida, que fica ao lado da casa dele, na rua Alto de Antena.

Disponível em: www.opovo.com.br. Acesso em> 18 abr. 2018

No segundo parágrafo, uma citação afirma que o documentário “foi o único trabalho produzido por equipes fora do eixo Estados Unidos-Europa entre os finalistas”. No texto, esse recurso expressa uma estratégia argumentativa que reforça a

A)  

originalidade da iniciativa de homenagem à vida vida e à obra de Luiz Gonzaga.

B)  

falta de concorrentes ao prêmio de uma das associações mais antigas do mundo.

C)  

proeza da premiação de uma história ambientada no interior do Nordeste brasileiro.

D)  

escassez de investimentos para a produção cinematográfica independente no país.

E)  

importância da parceria entre brasileiros e britânicos para a realização das filmagens

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