Nesta seção você encontrará milhares de perguntas de Ciências Humanas e suas Tecnologias -> História, como resolver cada uma das perguntas e a resposta correta.
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A 'Questão Religiosa', um dos pilares da crise do Império, teve início quando bispos brasileiros, seguindo ordens do Papa Pio IX, decidiram punir irmandades religiosas que mantinham maçons entre seus membros. A reação do governo de D. Pedro II, baseada no regime do padroado, foi de:
prender os bispos que desafiaram a autoridade do Estado, pois, sob o padroado, as ordens papais só valiam no Brasil com a aprovação (beneplácito) do Imperador.
apoiar incondicionalmente os bispos, rompendo relações com a maçonaria e expulsando-os de cargos públicos.
solicitar a intervenção do Papa para mediar o conflito, enviando uma comitiva diplomática ao Vaticano.
manter-se neutro, declarando que o Estado era laico e não interferiria em assuntos internos da Igreja.
A abdicação de D. Pedro I em 1831 e seu retorno a Portugal podem ser explicados por um conjunto de fatores de crise. Qual das opções abaixo NÃO representa um desses fatores?
A crise econômica, agravada pelos gastos com a Guerra da Cisplatina e pela falência do Banco do Brasil.
O desgaste de sua imagem junto às elites brasileiras, que o viam como excessivamente ligado aos interesses de Portugal, especialmente na questão da sucessão do trono português.
A promulgação da Lei Áurea, que libertou os escravos e gerou uma forte oposição dos cafeicultores, retirando a base de apoio do imperador.
O crescente autoritarismo do imperador, manifestado no fechamento da Constituinte e na repressão a movimentos como a Confederação do Equador.
O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão. Essa persistência do sistema escravista por tanto tempo pode ser explicada, em grande parte, pelo(a):
isolamento geográfico do Brasil, que impediu que as ideias abolicionistas que circulavam no resto do mundo chegassem ao país.
forte apoio popular à escravidão, já que a maioria da população livre também possuía um ou dois escravos.
crença generalizada de que os africanos eram biologicamente incapazes de viver em liberdade, necessitando da tutela de seus senhores.
enorme poder político e econômico da classe de proprietários rurais (a 'escravocracia'), cuja riqueza dependia do trabalho escravo e que dominava o Estado Imperial.
A Revolta dos Quebra-Quilos (1874), ocorrida no Nordeste, foi um motim popular contra a imposição de novas políticas pelo governo imperial. O estopim da revolta foi a:
obrigatoriedade do alistamento militar para a Guerra do Paraguai, que já havia terminado.
proibição da produção e venda de cachaça, como parte de uma campanha moralista do governo.
introdução de um novo sistema de pesos e medidas, o sistema métrico decimal, que substituía as antigas unidades e gerava desconfiança nos comerciantes e na população.
decisão de separar a Igreja do Estado, o que foi visto pela população rural como um ataque à religião.
O Barão de Mauá foi uma figura emblemática do surto de modernização econômica do Segundo Reinado. Suas iniciativas, no entanto, enfrentaram forte oposição de setores da elite brasileira, principalmente porque:
Mauá defendia abertamente a Proclamação da República e financiava grupos políticos de oposição a D. Pedro II.
ele se recusava a utilizar mão de obra escrava em seus empreendimentos, dependendo exclusivamente de trabalhadores europeus assalariados.
suas atividades (bancos, ferrovias, indústria) representavam um modelo econômico baseado no capitalismo financeiro e industrial, que se chocava com a mentalidade agrária e escravista dominante.
seus investimentos se concentravam exclusivamente na produção de café, competindo diretamente com os barões do Vale do Paraíba.