A evolução do processo de transformação de matérias-primas em produtos acabados ocorreu em três estágios: artesanato, manufatura e maquinofatura.
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A evolução do processo de transformação de matérias-primas em produtos acabados ocorreu em três estágios: artesanato, manufatura e maquinofatura.
Um desses estágios foi o artesanato, em que se
trabalhava conforme o ritmo das máquinas e de maneira padronizada.
trabalhava geralmente sem o uso de máquinas e de modo diferente do modelo de produção em série.
empregavam fontes de energia abundantes para o funcionamento das máquinas.
realizava parte da produção por cada operário, com uso de máquinas e trabalho assalariado.
faziam interferência do processo produtivo por técnicos e gerentes com vistas a determinar o ritmo de produção.
A serraria construía ramais ferroviários que adentravam as grandes matas, onde grandes locomotivas com guindastes e correntes gigantescas de mais de 100 metros arrastavam, para as composições de trem, as toras que jaziam abatidas por equipes de trabalhadores que anteriormente passavam pelo local. Quando o guindaste arrastava as grandes toras em direção à composição de trem, os ervais nativos que existiam em meio às matas eram destruídos por este deslocamento.
MACHADO P. P. Lideranças do Contestado. Campinas: Unicamp, 2004 (adaptado).
No início do século XX, uma série de empreendimentos capitalistas chegou à região do meio-oeste de Santa Catarina – ferrovias, serrarias e projetos de colonização. Os impactos sociais gerados por esse processo estão na origem da chamada Guerra do Contestado. Entre tais impactos, encontrava-se
a absorção dos trabalhadores rurais como trabalhadores da serraria, resultando em um processo de êxodo rural.
o desemprego gerado pela introdução das novas máquinas, que diminuíam a necessidade de mão de obra.
a desorganização da economia tradicional, que sustentava os posseiros e os trabalhadores rurais da região.
a diminuição do poder dos grandes coronéis da região, que passavam disputar o poder político com os novos agentes.
o crescimento dos conflitos entre os operários empregados nesses empreendimentos e os seus proprietários, ligados ao capital internacional.
As secas e o apelo econômico da borracha — produto que no final do século XIX alcançava preços altos nos mercados internacionais — motivaram a movimentação de massas humanas oriundas do Nordeste do Brasil para o Acre. Entretanto, até o início do século XX, essa região pertencia à Bolívia, embora a maioria da sua população fosse brasileira e não obedecesse à autoridade boliviana.
Para reagir à presença de brasileiros, o governo de La Paz negociou o arrendamento da região a uma entidade internacional, o Bolivian Syndicate, iniciando violentas disputas dos dois lados da fronteira. O conflito só terminou em 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis, pelo qual o Brasil comprou o território por 2 milhões de libras esterlinas.
DISPONÍVEL em: www.mre.gov.br. Acesso em: 03 nov. 2008 (adaptado)
Compreendendo o contexto em que ocorreram os fatos apresentados, o Acre tornou-se parte do território nacional brasileiro
pela formalização do Tratado de Petrópolis, que indenizava o Brasil pela sua anexação.
por meio do auxílio do Bolivian Syndicate aos emigrantes brasileiros na região.
devido à crescente emigração de brasileiros que exploravam os seringais.
em função da presença de inúmeros imigrantes estrangeiros na região.
pela indenização que os emigrantes brasileiros pagaram à Bolívia.
No dia 28 de fevereiro de 1985, era inaugurada a Estrada de Ferro Carajás, pertencente e diretamente operada pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), na região Norte do país, ligando o interior ao principal porto da região, em São Luís. Por seus, aproximadamente, 900 quilômetros de linha, passam, hoje, 5353 vagões e 100 locomotivas.
Dísponivel em: http://www.transportes.gov.br. Acesso em 27 jul. 2010 (adaptado).
A ferrovia em questão é de extrema importância para a logística do setor primário da economia brasileira, em especial para porções dos estados do Pará e Maranhão. Um argumento que destaca a importância estratégica dessa porção do território é a
produção de energia para as principais áreas industriais do país.
produção sustentável de recursos minerais não metálicos.
capacidade de produção de minerais metálicos.
logística de importação de matérias-primas industriais.
produção de recursos minerais energéticos.
A usina hidrelétrica de Belo Monte será construída no rio Xingu, no município de Vitória de Xingu, no Pará. A usina será a terceira maior do mundo e a maior totalmente brasileira, com capacidade de 11,2 mil megawatts. Os índios do Xingu tomam a paisagem com seus cocares, arcos e flechas. Em Altamira, no Pará, agricultores fecharam estradas de uma região que será inundada pelas águas da usina.
BACOCCINA, D. QUEIROZ, G.: BORGES, R. Fim do leilão, começo da confusão.
Istoé Dinheiro. Ano 13, n.o 655, 28 abri 2010 (adaptado).
Os impasses, resistências e desafios associados à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte estão relacionados
ao potencial hidrelétrico dos rios no norte e nordeste quando comparados às bacias hidrográficas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
à necessidade de equilibrar e compatibilizar o investimento no crescimento do país com os esforços para a conservação ambiental.
à grande quantidade de recursos disponíveis para as obras e à escassez dos recursos direcionados para o pagamento pela desapropriação das terras.
ao direito histórico dos indígenas à posse dessas terras e à ausência de reconhecimento desse direito por parte das empreiteiras.
ao aproveitamento da mão de obra especializada disponível na região Norte e o interesse das construtoras na vinda de profissionais do Sudeste do país.