Simulado ENEM

Cuestionario Simulador Gratuito ENEM 2012 - Segunda Aplicação | Pratique Online | Página 26

Creado por: juanbacan

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Você também pode:

Pergunta 126

TEXTO I

A canção do africano

Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão…
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar…
E à meia-voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez p’ra não o escutar!
“Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem.”

ALVES, C. Poesias completas. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995 (fragmento).

TEXTO II
No caso da Literatura Brasileira, se é verdade que prevalecem as reformas radicais, elas têm acontecido mais no âmbito de movimentos literários do que de gerações literárias. A poesia de Castro Alves em relação à de Gonçalves Dias não é a de negação radical, mas de superação, dentro do mesmo espírito romântico.

MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003 (fragmento).

O fragmento do poema de Castro Alves exemplifica a afirmação de João Cabral de Melo Neto porque

A)

exalta o nacionalismo, embora lhe imprima um fundo ideológico retórico.

B)

canta a paisagem local, no entanto, defende ideais do liberalismo.

C)

mantém o canto saudosista da terra pátria, mas renova o tema amoroso.

D)

explora a subjetividade do eu lírico, ainda que tematize a injustiça social.

E)

inova na abordagem de aspecto social, mas mantém a visão lírica da terra pátria.

Como resolver?

Pergunta 127

Notícias do além

Aquele que morrer primeiro e for para o céu deverá voltar à Terra para contar ao outro como é a vida lá no paraíso. Assim ficou combinado entre Francisco e Sebastião, amigos inseparáveis e apaixonados pelo futebol. Francisco teve morte súbita e, passado algum tempo, no meio da noite, sua alma apareceu ao colega:

— Nossa Senhora, Chico! Você veio mesmo!

— Estou aqui, Tião, para cumprir a minha promessa, trazendo-lhe duas notícias.

— Então me fala.

— O céu é uma maravilha, um colosso, uma beleza. Tem futebol todo dia.

— E a outra?

— A outra é que você está escalado para jogar no meu time amanhã cedo.

DIAS, M. V. R. Humor na Marolândia. In: ILARI, R. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2001.

Esse texto pode ser analisado sob dois pontos de vista que incluem situações diferentes de interlocução: a primeira, considerando seu produtor e seus potenciais leitores; e a segunda, considerando os interlocutores Francisco e Sebastião. Para cada uma dessas situações o produtor do texto tem um objetivo específico que se determina, não só pela situação, mas também pelo gênero textual.

Os verbos que sintetizam os objetivos do produtor nas duas situações propostas são, respectivamente,

A)

entreter e seduzir.

B)

divertir e informar.

C)

distrair e comover.

D)

recrear e assustar.

E)

alegrar e intimidar.

Como resolver?

Pergunta 128

O que a internet esconde de você

Para cada site que você pode visitar, existem pelo menos 400 outros que não consegue acessar. Eles existem, estão lá, mas são invisíveis. Estão presos num buraco negro digital maior do que a própria internet. A cada vez que você interage com um amigo nas redes sociais, vários outros são ignorados e têm as mensagens enterradas num enorme cemitério on-line. E, quando você faz uma pesquisa no Google, não recebe os resultados de fato — e sim uma versão maquiada, previamente modificada de acordo com critérios secretos. Sim, tudo isso é verdade — e não é nenhuma grande conspiração. Acontece todos os dias sem que você perceba. Pegue seu chapéu de Indiana Jones e vamos explorar a web perdida.

GRAVATÁ, A. Superinteressante, nov. 2011 (fragmento).

Os gêneros do discurso jornalístico, geralmente a manchete, a notícia e a reportagem, exigem um repórter que não diz “eu”, nem mesmo que se refira ao leitor do texto explicitamente. No trecho lido, ao contrário, é recorrente o emprego de “você”, o qual

A)

remete a um sujeito “eu” que se prende ao próprio dizer, fortalecendo a subjetividade.

B)

explicita uma construção metalinguística que se volta para o próprio dizer.

C)

deixa claro o leitor esperado para o texto, aquele que visita redes sociais e sites de busca no dia a dia.

D)

estabelece conexão entre o fatual e o opinativo, o que descaracteriza o texto como reportagem.

E)

revela a intenção de tornar a leitura mais fácil, a partir de um texto em que se emprega vocabulário simples.

Como resolver?

Pergunta 129

Pode chegar de mansinho, como é costume por ali, e observar sem pressa cada detalhe da estação ferroviária de Mariana. Repare na arquitetura recém-revitalizada do casarão, e como os detalhes em madeira branca, as delicadas arandelas de luzes amarelas e os elementos barrocos da torre já começam a dar o gostinho da viagem aguardada. Vindo lá de longe, o apito estridente anuncia que logo, logo o cenário estará completo para a partida. E não tarda para o trem de fato surgir. Pequenino a princípio, mas de repente, em toda aquela imensidão que desliza pelos trilhos. Arrancando sorrisos e deixando boquiaberto até o mais desconfiado dos mineiros.

TIUSSU, B. Raízes mineiras. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 15 nov. 2011 (fragmento)

A leitura do trecho mostra que textos jornalísticos produzidos em determinados gêneros mobilizam recursos linguísticos com o objetivo de conduzir seu público-alvo a aceitar suas ideias. Para envolver o leitor no retrato que faz da cidade, a autora

A)

inicia o texto com a informação mais importante a ser conhecida, a estação de trem de Mariana.

B)

descreve de forma parcial e objetiva a estação de trem da cidade, seus detalhes e características.

C)

apresenta com cuidado e precisão os recursos da cidade, sua infraestrutura e singularidade.

D)

faz uma crítica indireta à desconfiança dos mineiros, mostrando conhecimento do tema.

E)

dirige-se a ele por meio de verbos e expressões verbais, convidando-o a partilhar das belezas do local.

Como resolver?

Pergunta 130

Banco de preguntas

Conflitos de interação ajudam a promover o efeito de humor. No cartum, o recurso empregado para promover esse efeito é a

A)

intertextualidade, sugerida pelos traços identificadores do homem urbano e do homem rural.

B)

ambiguidade, produzida pela interpretação da fala do locutor a partir da variedade do interlocutor.

C)

conotação, atribuidora de sentidos figurados a palavras relativas às ações e aos seres.

D)

negação enfática, elaborada para reforçar o lamento do interlocutor pela perda da estrada.

E)

pergunta retórica, usada pelo motorista para estabelecer interação com o homem do campo.

Como resolver?

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