Simulado ENEM

Cuestionario Simulador Gratuito ENEM 2024 – Teste Seus Conhecimentos Agora | Página 6

Creado por: juanbacan

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Pergunta 26

TEXTO I
A linguagem visual dos adornos transmite informações sobre prestígio e transgressão, direito e dever, pois só é permitido ao indivíduo o uso de adornos de sua linhagem. Quando diretamente vinculadas aos conceitos cosmológicos, as artes indígenas convertem-se antes em prismas que refletem as concepções acerca da composição do universo e dos componentes que o povoam.

AGUILAR, N. (Org.); DIAS, J. A. B. F.; VELTHEN, L. H. V. Mostra do
redescobrimento: artes indígenas. São Paulo: Fundação Bienal de
São Paulo-Associação Brasil 500 anos, 2000 (adaptado)

TEXTO II

Banco de preguntas

Diadema (etnia Kayapó). Estados do Mato Grosso e Pará.
Museu de Arte Indígena, s.d.

Disponível em: www.maimuseu.com.br. Acesso em: 11 jul. 2024

Pela leitura desses textos, infere-se que a compreensão da arte plumária indígena requer a consideração da

A)

indistinção hierárquica entre os membros de um mesmo grupo social.

B)

prevalência dos elementos do mundo natural sobre as relações humanas.

C)

reconfiguração constante das representações coletivas acerca do universo.

D)

indeterminação entre as noções de identidade individual e de identidade cultural.

E)

indissociabilidade entre objetos ritualísticos e os papéis dos indivíduos na comunidade.

Como resolver?

Pergunta 27

TEXTO I

Capítulo 4, versículo 3

Minha palavra vale um tiro, eu tenho muita munição
Na queda ou na ascensão, minha atitude vai além
E tem disposição pro mal e pro bem
Talvez eu seja um sádico ou um anjo, um mágico
Ou juiz, ou réu, o bandido do céu
Malandro ou otário, quase sanguinário
Franco atirador se for necessário
Revolucionário, insano, ou marginal
Antigo e moderno, imortal
Fronteira do céu com o inferno
Astral imprevisível, como um ataque cardíaco do verso.

RACIONAIS MCs. Sobrevivendo ao inferno.
São Paulo: Cosa Nostra, 1997 (fragmento)

TEXTO II
Pode-se dizer que as várias experiências narradas nos discos do Racionais tratam no fundo de um só tema: a violência que estrutura a nossa sociedade. O grupo canta a violência que estrutura as relações entre os familiares, os amigos, o homem e a mulher, o traficante e o viciado. Canta a violência do crime. A violência causada por inveja ou por vaidade. Também canta que a relação entre as classes sociais é sempre violenta: o racismo, a miséria, os baixos salários, a concentração de renda, a esmola, a publicidade, o alcoolismo, o jornalismo, o poder policial, a justiça, o sistema penitenciário, o governo existem por meio da violência.

GARCIA, W. Ouvindo Racionais MCs. Teresa: revista de
literatura brasileira, n. 5, 2004 (adaptado).

Na letra da canção, a tematização da violência mencionada no Texto II manifesta-se

A)

como metáfora da desigualdade, que associa a ideia de justiça a valores históricos negativos.

B)

na referência a termos bélicos, que sinaliza uma crítica social à opressão da população das periferias.

C)

como procedimento metalinguístico, que concebe a palavra como uma forma de combate e insubordinação.

D)

nas definições ambíguas do enunciador, que inverte e relativiza as representações da maldade e da bondade.

E)

na menção à imortalidade, que sugere a possibilidade de resistência para além da dicotomia entre vida e morte.

Como resolver?

Pergunta 28

As reações à sétima temporada foram o ápice do último estágio em Game of Thrones. De forma alguma, este que vos fala seria capaz de argumentar que a série é perfeita, mas os defeitos que existem aqui sempre existiram, de uma forma ou de outra, durante os sete anos em que ela esteve no ar. Os dois roteiristas foram brilhantes em traduzir os personagens intrincados e conflituosos da obra de George R. R. Martin, mas nunca souberam exatamente como fazer jus a eles (e especialmente a elas, as mulheres da trama).

A verdade é que, com tudo isso e mais Ramin Djawadi evocando sentimentos e ambientes improváveis com sua trilha sonora magistral, a série não conseguiria ser ruim nem se tentasse, mas continua sendo uma pena que, ao buscar o seu final com tanta sede e tanta celeridade, Benioff e Weiss tenham tirado sua qualidade mais preciosa: o fôlego, a paciência e o detalhismo que faziam suas palavras se levantarem do papel e ganharem vida.

Disponível em: https://observatoriodocinema.uol.com.br. Acesso em: 29 nov. 2017 (adaptado).

Ainda que faça uma avaliação positiva da série, nessa resenha, o autor aponta aspectos negativos da obra ao utilizar

A)

marcas de impessoalidade que disfarçam a opinião do especialista.

B)

expressões adversativas para fazer ressalvas às afirmações elogiosas.

C)

interlocução com o leitor para corroborar opiniões contrárias à adaptação.

D)

eufemismos que minimizam as críticas feitas à construção das personagens.

E)

antíteses que opõem a fragilidade do roteiro à beleza da trilha sonora da série.

Como resolver?

Pergunta 29

— Vá para o inferno, Gondim. Você acanalhou o troço. Está pernóstico, está safado, está idiota. Há lá ninguém que fale dessa forma!

Azevedo Gondim apagou o sorriso, engoliu em seco, apanhou os cacos da sua pequenina vaidade e replicou amuado que um artista não pode escrever como fala.

— Não pode? — perguntei com assombro. E por quê?

Azevedo Gondim respondeu que não pode porque
não pode.

— Foi assim que sempre se fez. A literatura é a literatura, seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia.

RAMOS, G. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 2009.

Nesse fragmento, a discussão dos personagens traz à cena um debate acerca da escrita que

A)

diferencia a produção artística do registro padrão da língua.

B)

aproxima a literatura de dialetos sociais de pouco prestígio.

C)

defende a relação entre a fala e o estilo literário de um autor.

D)

contrapõe o preciosismo linguístico a situações de coloquialidade.

E)

associa o uso da norma culta à ocorrência de desentendimentos pessoais.

Como resolver?

Pergunta 30

Banco de preguntas

VISCONTI, E. Três meninas no jardim. Óleo sobre tela,
81 × 65 cm. Museu Nacional de Belas Artes,
Rio de Janeiro, 1935.

Disponível em: www.eliseuvisconti.com.br. Acesso em: 18 set. 2012.

Eliseu D’Angelo Visconti (1866-1944) desenvolveu diversas obras no Brasil, com grande influência das escolas europeias. Em sua pintura Três meninas no jardim, há

A)

culto à fluidez e ao progresso, nos moldes do ideário futurista.

B)

valorização de formas decompostas, a exemplo do estilo cubista.

C)

efeitos fugazes de luz e movimento, que remetem à estética impressionista.

D)

expressão do sonho e do inconsciente, que dialoga com a proposta surrealista.

E)

tematização de elementos cotidianos, que resgata modelos de representação da arte realista.

Como resolver?

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