SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. Das Letras, 1998 (adaptado).
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SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. Das Letras, 1998 (adaptado).
Essas imagens de D. Pedro II foram feitas no início dos anos de 1850, pouco mais de uma década após o Golpe da Maioridade. Considerando o contexto histórico em que foram produzidas e os elementos simbólicos destacados, essas imagens representavam um
jovem maduro que agiria de forma irresponsável.
imperador adulto que governaria segundo as leis.
líder guerreiro que comandaria as vitórias militares.
soberano religioso que acataria a autoridade papal.
monarca absolutista que exerceria seu autoritarismo.
No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média – no Ocidente – nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial – digamos modestamente artesanal – que ele apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho. Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que, profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual – esse homem só aparecerá com as cidades.
LE GOFF, J. Os intelectuais da Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010.
O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a)
apoio dado pela Igreja ao trabalho abstrato.
relação entre desenvolvimento urbano e divisão de trabalho.
importância organizacional das corporações de ofício.
progressiva expansão da educação escolar.
acúmulo de trabalho dos professores e eruditos.
Um carro esportivo é financiado pelo Japão, projetado na Itália e montado em Indiana, México e França, usando os mais avançados componentes eletrônicos, que foram inventados em Nova Jérsei e fabricados na Coreia. A campanha publicitária é desenvolvida na Inglaterra, filmada no Canadá, a edição e as cópias, feitas em Nova York para serem veiculadas no mundo todo. Teias globais disfarçam-se com o uniforme nacional que lhes for mais conveniente.
REICH, R. O trabalho das nações: preparando-nos para o capitalismo no século XXI. São Paulo: Educator, 1994 (adaptado).
A viabilidade do processo de produção ilustrado pelo texto pressupõe o uso de
linhas de montagem e formação de estoques.
empresas burocráticas e mão de obra barata.
controle estatal e infraestrutura consolidada.
organização em rede e tecnologia de informação.
gestão centralizada e protecionismo econômico.
Na sociedade contemporânea, onde as relações sociais tendem a reger-se por imagens midiáticas, a imagem de um indivíduo, principalmente na indústria do espetáculo, pode agregar valor econômico na medida de seu incremento técnico: amplitude do espelhamento e da atenção pública. Aparecer é então mais do que ser; o sujeito é famoso porque é falado. Nesse âmbito, a lógica circulatória do mercado, ao mesmo tempo que acena democraticamente para as massas com supostos “ganhos distributivos” (a informação ilimitada, a quebra das supostas hierarquias culturais), afeta a velha cultura disseminada na esfera pública. A participação nas redes sociais, a obsessão dos selfies, tanto falar e ser falado quanto ser visto são índices do desejo de “espelhamento”.
SODRÉ, M. Disponível em: http://alias.estadao.com.br. Acesso em: 9 fev. 2015 (adaptado).
A crítica contida no texto sobre a sociedade contemporânea enfatiza
a prática identitária autorreferente.
a dinâmica política democratizante.
a produção instantânea de notícias.
os processos difusores de informações.
os mecanismos de convergência tecnológica.
A crescente intelectualização e racionalização não indicam um conhecimento maior e geral das condições sob as quais vivemos. Significa a crença em que, se quiséssemos, poderíamos ter esse conhecimento a qualquer momento. Não há forças misteriosas incalculáveis; podemos dominar todas as coisas pelo cálculo.
WEBER, M. A ciência como vocação. In: GERTH, H.; MILLS, W. (Org.). Max Weber: ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).
Tal como apresentada no texto, a proposição de Max Weber a respeito do processo de desencantamento do mundo evidencia o(a)
progresso civilizatório como decorrência da expansão do industrialismo.
extinção do pensamento mítico como um desdobramento do capitalismo.
emancipação como consequência do processo de racionalização da vida.
afastamento de crenças tradicionais como uma característica da modernidade.
fim do monoteísmo como condição para a consolidação da ciência.