Preguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Simulado ENEM 2025 | Página 183

Nesta seção você encontrará milhares de perguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, como resolver cada uma das perguntas e a resposta correta.

se não o fizer, terá a opção de ver a solução ou escolher outra resposta.

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Pergunta 911

O comportamento do público, em geral, parece indicar o seguinte: o texto da peça de teatro não basta em si mesmo, não é uma obra de arte completa, pois ele só se realiza plenamente quando levado ao palco. Para quem pensa assim, ler um texto dramático equivale a comer a massa do bolo antes de ele ir para o forno. Mas ele só fica pronto mesmo depois que os atores deram vida àquelas emoções; que cenógrafos compuseram os espaços, refletindo externamente os conflitos internos dos envolvidos; que os figurinistas vestiram os corpos sofredores em movimento.

LACERDA, R. Leitores. Metáfora, n. 7, abr. 2012.

Em um texto argumentativo, podem-se encontrar diferentes estratégias para guiar o leitor por um raciocínio e chegar a determinada conclusão. Para defender sua ideia a favor da incompletude do texto dramático fora do palco, o autor usa como estratégia argumentativa a

A)  

comoção.

B)  

analogia.

C)  

identificação.

D)  

contextualização.

E)  

enumeração.

Como resolver?

Pergunta 912

É dia de festa na roça. Fogueira posicionada, caipiras arrumados, barraquinhas com quitutes suculentos e bandeirinhas de todas as cores enfeitando o salão. Mas o ponto mais esperado de toda a festa é sempre a quadrilha, embalada por música típica e linguajar próprio. Anarriê, alavantú, balancê de damas e tantos outros termos agitados pelo puxador da quadrilha deixam a festa de São João, comemorada em todo o Brasil, ainda mais completa.
Embora os festejos juninos sejam uma herança da colonização portuguesa no Brasil, grande parte das tradições da quadrilha tem origem francesa. E muita gente dança sem saber.
As influências estrangeiras são muitas nas festas dos três santos do mês de junho (Santo Antônio, no dia 13, e São Pedro, no dia 29, completam o grupo). O “changê de damas” nada mais é do que a troca de damas na dança, do francês “changer”. O “alavantú”, quando os casais se aproximam e se cumprimentam, também é francês, e vem de “en avant tous”. Assim também acontece com o “balancê”, que também vem de bailar em francês.

SOARES, L. Disponível em: http://gazetaonline.globo.com. Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)

Ao discorrer sobre a festa de São João e a quadrilha como manifestações da cultura corporal, o texto privilegia a descrição de

A)  

movimentos realizados durante a coreografia da dança.

B)  

personagens presentes nos festejos de São João.

C)  

vestimentas utilizadas pelos participantes.

D)  

ritmos existentes na dança da quadrilha.

E)  

folguedos constituintes do evento.

Como resolver?

Pergunta 913

Inovando os padrões estéticos de sua época, a obra de Pablo Picasso foi produzida utilizando características de um movimento artístico que

A)  

dispensa a representação da realidade.

B)  

agrega elementos da publicidade em suas composições.

C)  

valoriza a composição dinâmica para representar movimento.

D)  

busca uma composição reduzida e seus elementos primários de forma.

E)  

explora a sobreposição de planos geométricos e fragmentos de objetos.

Como resolver?

Pergunta 914

O jornal vai morrer. É a ameaça mais constante dos especialistas. E essa nem é uma profecia nova. Há anos a frase é repetida. Experiências são feitas para atrair leitores na era da comunicação nervosa, rápida, multicolorida, performática. Mas o que é o jornal? Onde mora seu encanto?
O que é sedutor no jornal é ser ele mesmo e nenhum outro formato de comunicação de ideias, histórias, imagens e notícias. No tempo das muitas mídias, o que precisa ser entendido é que cada um tem um espaço, um jeito, uma personalidade.
Quando surge uma nova mídia, há sempre os que a apresentam como tendência irreversível, modeladora do futuro inevitável e fatal. Depois se descobre que nada é substituído e o novo se agrega ao mesmo conjunto de seres através dos quais nos comunicamos.
Os jornais vão acabar, garantem os especialistas. E, por isso, dizem que é preciso fazer jornal parecer com as outras formas da comunicação mais rápida, eletrônica, digital. Assim, eles morrerão mais rapidamente. Jornal tem seu jeito. É imagem, palavra, informação, ideia, opinião, humor, debate, de uma forma só dele.
Nesse tempo tão mutante em que se tuíta para milhares, que retuítam para outros milhares o que foi postado nos blogs, o que está nos sites dos veículos on-line, que chance tem um jornal de papel que traz uma notícia estática, uma foto parada, um infográfico fixo?
Terá mais chance se continuar sendo jornal.

LEITÃO, M. Jornal de papel. O Tempo, n. 5 684, 8 jul. 2012 (adaptado).

Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnologias da comunicação e da informação nas diferentes mídias. A partir da análise do texto, conclui-se que essas tecnologias

 

 

A)  

mantêm inalterados os modos de produção e veiculação do conhecimento.

B)  

provocam rupturas entre novas e velhas formas de comunicar o conhecimento.

C)  

modernizam práticas de divulgação do conhecimento hoje consideradas obsoletas.

D)  

substituem os modos de produção de conhecimentos oriundos da oralidade e da escrita.

E)  

contribuem para a coexistência de diversos modos de produção e veiculação de conhecimento.

Como resolver?

Pergunta 915

— Recusei a mão de minha filha, porque o senhor é… filho de uma escrava.
— Eu?
— O senhor é um homem de cor!… Infelizmente esta é a verdade…

Raimundo tornou-se lívido. Manoel prosseguiu, no fim
de um silêncio:

— Já vê o amigo que não é por mim que lhe recusei Ana Rosa, mas é por tudo! A família de minha mulher sempre foi muito escrupulosa a esse respeito, e como ela é toda a sociedade do Maranhão! Concordo que seja uma asneira; concordo que seja um prejuízo tolo! O senhor porém não imagina o que é por cá a prevenção contra os mulatos!… Nunca me perdoariam um tal casamento; além do que, para realizá-lo, teria que quebrar a promessa que fiz a minha sogra, de não dar a neta senão a um branco de lei, português ou descendente direto de portugueses!

AZEVEDO, A. O mulato. São Paulo: Escala, 2008

Influenciada pelo ideário cientificista do Naturalismo, a obra destaca o modo como o mulato era visto pela sociedade de fins do século XIX. Nesse trecho, Manoel traduz uma concepção em que a

A)  

miscigenação racial desqualificava o indivíduo.

B)  

condição econômica anulava os conflitos raciais.

C)  

discriminação racial era condenada pela sociedade.

D)  

escravidão negava o direito da negra à maternidade.

E)  

união entre mestiços era um risco à hegemonia dos brancos.

Como resolver?

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