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Um filósofo do século XX critica a tradição metafísica ocidental, que ele chama de 'metafísica da presença', por sempre ter privilegiado a fala sobre a escrita. Segundo ele, a escrita é vista como secundária, uma mera representação da fala. Ele propõe um método chamado 'desconstrução', que busca mostrar as hierarquias e oposições (fala/escrita, presença/ausência, natureza/cultura) em um texto, revelando suas instabilidades e múltiplos significados. Esse pensador é:
Michel Foucault, que analisou as relações entre saber e poder e a formação histórica dos discursos (arqueologia do saber).
Jürgen Habermas, que desenvolveu a teoria do agir comunicativo, buscando as condições para um diálogo racional e livre de dominação.
Martin Heidegger, que questionou o 'esquecimento do Ser' na tradição filosófica e realizou uma análise existencial do Dasein (ser-aí).
Jacques Derrida, o principal proponente da desconstrução, que questionou a noção de um significado estável e presente no texto.
A Doutrina Monroe, sintetizada na frase 'América para os americanos', representou, no século XIX, uma diretriz da política externa dos Estados Unidos que visava:
afastar a influência e a intervenção das potências europeias no continente americano, abrindo espaço para a sua própria hegemonia.
defender o direito dos países europeus de manterem suas colônias na América Latina e no Caribe.
promover a união de todos os países americanos em um único Estado federal.
incentivar a imigração em massa de europeus e asiáticos para o continente americano.
Jean-Jacques Rousseau, em sua obra 'Do Contrato Social', apresenta uma teoria sobre a legitimidade do poder político. Ele argumenta que, para que a liberdade seja preservada na sociedade civil, cada cidadão deve se submeter não a um indivíduo ou a um grupo, mas à coletividade como um todo. Essa soberania popular se expressa através de um conceito fundamental, que representa o interesse comum e que é sempre reto e tende à utilidade pública. Este conceito é o de:
Vontade da Maioria, que é a soma dos votos em uma eleição e pode, por vezes, ser enganada ou favorecer interesses particulares.
Direito Divino dos Reis, teoria que afirmava que o poder do monarca emanava diretamente de Deus e era, portanto, inquestionável.
Estado de Natureza, a condição hipotética dos seres humanos antes da formação da sociedade, onde, para Rousseau, eles eram livres e bons.
Vontade Geral (volonté générale), que é a vontade do corpo político como um todo, visando o bem comum, e que não se confunde com a soma das vontades individuais.
O processo de desconcentração industrial no Brasil, observado a partir da década de 1970, significa que novas indústrias passaram a se instalar fora do eixo Rio-São Paulo. Um fator que impulsionou esse fenômeno foi:
a saturação das metrópoles do Sudeste, com altos custos de terreno, congestionamentos e sindicatos fortes.
a falta de mão de obra qualificada na região Sudeste, que migrou em massa para o Nordeste.
o esgotamento de todas as fontes de matéria-prima e energia disponíveis na região Sudeste.
a proibição, por lei federal, da instalação de novas indústrias na região metropolitana de São Paulo.
A fenomenologia de Husserl influenciou profundamente o existencialismo. Jean-Paul Sartre, em 'O Ser e o Nada', adota o método fenomenológico, mas o aplica para descrever a estrutura da consciência humana em sua relação com o mundo. Ele distingue dois modos de ser fundamentais: o 'em-si' e o 'para-si'. O 'para-si' refere-se ao modo de ser da consciência, que é caracterizado por ser:
Pleno, maciço, idêntico a si mesmo, sem fissuras, como o ser de uma pedra ou de um objeto.
Uma substância pensante ('res cogitans'), uma entidade auto-suficiente que existe independentemente do mundo e do corpo.
O que não é, e não ser o que é. A consciência é uma falta de ser, uma nadificação, o que lhe confere liberdade absoluta e a capacidade de projetar-se no futuro.
Determinado por leis causais e pela sua essência, sem liberdade ou possibilidade de mudança.