Preguntas de Ciências Humanas e suas Tecnologias | Simulado ENEM 2025 | Página 312

Nesta seção você encontrará milhares de perguntas de Ciências Humanas e suas Tecnologias, como resolver cada uma das perguntas e a resposta correta.

se não o fizer, terá a opção de ver a solução ou escolher outra resposta.

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Pergunta 1556

O presidente Lula assinou, em 29 de setembro de 2008, decreto sobre o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. As novas regras afetam principalmente o uso dos acentos agudos e circunflexo, do trema e do hífen.

Longe de um consenso, muita polêmica tem-se levantado em Macau e nos oito países de língua portuguesa: Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Comparando as diferentes opiniões sobre a validade de se estabelecer o acordo para fins de unificação o argumento que, em grande parte, foge a essa discussão é

A)  

"A academia (Brasileira de Letras) encara essa aprovação como um marco histórico. Inscreve-se, finalmente, a Língua Portuguesa no rol daquelas que conseguiram beneficiar-se há mais tempo da unificação de seu sistema de grafar, numa demonstração de consciência da política do idioma e de maturidade na defesa, difusão e ilustração da língua da Lusofonia.” SANDRONI, C. Presidente da ABL. Disponível em: http://www.academia.org.br. Acesso em: 10 nov. 2008.

B)  

"Acordo Ortográfico? Não, obrigado. Sou contra. Visceralmente contra. Filosoficamente contra. Linguisticamente contra. Eu gosto do "c" do "actor" e o "p" de "cepticismo". Representam um patrimônio, uma pegada etimológica que faz parte de uma identidade cultural. A pluralidade é um valor que deve ser estudado e respeitado. Aceitar essa aberração significa apenas que a irmandade entre Portugal e Brasil continua a ser a irmandade do atraso. COUTINHO, J. P. Folha de São Paulo. Ilustrada. 28 set.2008, E1 (adaptado).

C)  

"Há um conjunto de necessidades políticas e econômicas que visa a internacionalização do português como identidade e marca econômica". "É possível que o Fernando (Pessoa), como produtor de exportação, valha mais do que a PT (Portugal Telecom). Tem um valor econômico único." RIBEIRO, J. A. P. Ministro da Cultura de Portugal. Disponível em: http://ultimahora.publico.clix.pt. Acesso em: 10 nov. 2008.

D)  

"É um acto cívico batermo-nos contra o Acordo Ortográfico." "O Acordo não leva a unidade nenhuma." "Não se pode aplicar na ordem interna um instrumento que não está aceito internacionalmente” e nem assegura “a defesa da língua como património, como prevê a Constituição nos artigos 9º e 68º.” MOURA, V. G. Escritor e eurodeputado. Disponível em: www.mundoportugues.org. Acesso em: 10 nov. 2008.

E)  

“Se é para ter uma lusofonia, o conceito [unificação da língua] deve ser mais abrangente e temos de estar em paridade. Unidade não significa que temos que andar todos ao mesmo passo. Não é necessário que nos tornemos homogéneos. Até porque o que enriquece a língua portuguesa são as diversas literaturas e formas de utilização.” RODRIGUES, M. H. Presidente do Instituto Português do Oriente, sediado em Macau. Disponível em: http://taichungpou.blogspot.com. Acesso em: 10 nov. 2008 (adaptado).

Como resolver?

Pergunta 1557

O voleibol é um dos esportes mais praticados na atualidade. Está presente nas competições esportivas, nos jogos escolares e na recreação. Nesse esporte, os praticantes utilizam alguns movimentos específicos como: saque, manchete, bloqueio, levantamento, toque, entre outros. Na sequência de imagens, identificam-se os movimentos de

A)  

sacar e colocar a bola em jogo, defender a bola e realizar a cortada como forma de ataque.

B)  

arremessar a bola, tocar para passar a bola ao levantador e bloquear como forma de ataque.

C)  

tocar e colocar a bola em jogo, cortar para defender e levantar a bola para atacar.

D)  

passar a bola e iniciar a partida, lançar a bola ao levantador e realizar a manchete para defender.

E)  

cortar como forma de ataque, passar a bola para defender e bloquear como forma de ataque.

Como resolver?

Pergunta 1558

A Internet que você faz

Uma pequena invenção, a Wikipédia, mudou o jeito de lidarmos com informações na rede. Trata-se de uma enciclopédia virtual colaborativa, que é feita e atualizada por qualquer internauta que tenha algo a contribuir. Em resumo: é como se você imprimisse uma nova página para a publicação desatualizada que encontrou na biblioteca.

Antigamente, quando precisávamos de alguma informação confiável, tínhamos a enciclopédia como fonte segura de pesquisa para trabalhos, estudos e pesquisa em geral. Contudo, a novidade trazida pela Wikipédianos coloca em uma nova circunstância, em que não podemos confiar integralmente no que lemos.

Por ter como lema principal a escritura coletiva, seus textos trazem informações que podem ser editadas e reeditadas por pessoas do mundo inteiro. Ou seja, a relevância da informação não é determinada pela tradição cultural, como nas antigas enciclopédias, mas pela dinâmica da mídia.

Assim, questiona-se a possibilidade de serem encontradas informações corretas entre sabotagens deliberadas e contribuições erradas.

NÉO, A. et al. A Internet que você faz. In: Revista PENSE! Secretaria de Educação do Estado do Ceará. Ano 2, n°. 3, mar.-abr. 2010 (adaptado).

As novas Tecnologias de Informação e Comunicação, como a Wikipédia, têm trazido inovações que impactaram significativamente a sociedade. A respeito desse assunto, o texto apresentado mostra que a falta de confiança na veracidade dos conteúdos registrados na Wikipédia

A)  

acontece pelo fato de sua construção coletiva possibilitar a edição e reedição das informações por qualquer pessoa no mundo inteiro.

B)  

imita a disseminação do saber, apesar do crescente número de acessos ao site que a abriga, por falta de legitimidade

C)  

ocorre pela facilidade de acesso à página, o que torna a informação vulnerável, ou seja, pela dinâmica da mídia.

D)  

ressalta a crescente busca das enciclopédias impressas para as pesquisas escolares.

E)  

revela o desconhecimento do usuário, impedindo-o de formar um juízo de valor sobre as informações.

Como resolver?

Pergunta 1559

Texto I
Logo depois transferiram para o trapiche o depósito dos objetos que o trabalho do dia lhes proporcionava. Estranhas coisas entraram então para o trapiche. Não mais estranhas, porém, que aqueles meninos, moleques de todas as cores e de idades as mais variadas, desde os nove aos dezesseis anos, que à noite se estendiam pelo assoalho e por debaixo da ponte e dormiam, indiferentes ao vento que circundava o casarão uivando, indiferentes à chuva que muitas vezes os lavava, mas com os olhos puxados para as luzes dos navios, com os ouvidos
presos às canções que vinham das embarcações…

AMADO, J. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008 (fragmento).

Texto II
À margem esquerda do rio Belém, nos fundos do mercado de peixe, ergue-se o velho ingazeiro – ali os bêbados são felizes. Curitiba os considera animais sagrados, provê as suas necessidades de cachaça e pirão. No trivial contentavam-se com as sobras do mercado.

TREVISAN, D. 35 noites de paixão: contos escolhidos. Rio de Janeiro: BestBolso, 2009 (fragmento).

Sob diferentes perspectivas, os fragmentos citados são exemplos de uma abordagem literária recorrente na literatura brasileira do século XX. Em ambos os textos,

A)  

a linguagem afetiva aproxima os narradores dos personagens marginalizados.

B)  

a ironia marca o distanciamento dos narradores em relação aos personagens.

C)  

o detalhamento do cotidiano dos personagens revela a sua origem social.

D)  

o espaço onde vivem os personagens é uma das marcas de sua exclusão.

E)  

a crítica à indiferença da sociedade pelos marginalizados é direta.

Como resolver?

Pergunta 1560

Soneto

Já da morte o palor me cobre o rosto,
Nos lábios meus o alento desfalece,
Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!

Do leito embalde no macio encosto
Tento o sono reter!… já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece…
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!

O adeus, o teu adeus, minha saudade,
Fazem que insano do viver me prive
E tenha os olhos meus na escuridade.

Dá-me a esperança com que o ser mantive!
Volve ao amante os olhos por piedade,
Olhos por quem viveu quem já não vive!

AZEVEDO, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000.

O núcleo temático do soneto citado é típico da segunda geração romântica, porém configura um lirismo que o projeta para além desse momento específico. O fundamento desse lirismo é

A)  

a angústia alimentada pela constatação da irreversibilidade da morte.

B)  

a melancolia que frustra a possibilidade de reação diante da perda.

C)  

o descontrole das emoções provocado pela autopiedade.

D)  

o desejo de morrer como alívio para a desilusão amorosa.

E)  

o gosto pela escuridão como solução para o sofrimento.

Como resolver?

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