A Semana de 22 foi um evento de ruptura, mas o Modernismo brasileiro se desdobrou em diversas fases e movimentos. Na pintura, artistas como Candido Portinari e Di Cavalcanti, na segunda fase modernista, voltaram-se para temas sociais e para a representação do povo brasileiro (trabalhadores, sambistas, etc.). Essa tendência demonstra um interesse em:
Produzir uma arte puramente abstrata, sem qualquer figuração da realidade.
Abandonar completamente as experimentações com a forma e a cor.
Retornar aos ideais da arte acadêmica do século XIX, negando as vanguardas.
Consolidar uma arte que fosse ao mesmo tempo moderna na linguagem e nacional na temática.
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Após a fase mais iconoclasta e de ruptura da Semana de 22, a segunda geração modernista buscou consolidar um projeto de arte brasileira. Artistas como Portinari não abriram mão das conquistas formais da vanguarda (cores não-naturalistas, deformação da figura), mas aplicaram essa linguagem moderna para retratar temas sociais e a identidade do Brasil real, como o trabalho, a festa e as desigualdades, buscando uma síntese entre o moderno e o nacional.
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