No Círio de Nazaré, em Belém (PA), um dos elementos centrais é a corda que atrela a berlinda com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré. Milhares de fiéis se agarram à corda para pagar promessas. Do ponto de vista antropológico, a corda transcende seu objeto físico e se torna um:
Obstáculo que dificulta a locomoção da berlinda pelas ruas da cidade.
Elemento de separação entre a elite e o povo durante a festa.
Símbolo sagrado que materializa a fé e a conexão com o divino.
Produto comercial de alto valor vendido após a procissão.
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Em manifestações culturais e religiosas, objetos podem adquirir um valor simbólico que ultrapassa sua função material. A corda do Círio de Nazaré é um exemplo disso. Para os fiéis, tocar ou segurar a corda não é apenas um ato físico, mas um gesto carregado de significado, que materializa a sua devoção, o pagamento de promessas e a sua conexão com a santa. Ela se torna um elo sagrado.
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