O artesanato com capim-dourado, típico da região do Jalapão (TO), é uma prática de conhecimento tradicional passado entre gerações, principalmente por mulheres. A transformação desse artesanato em um produto de design valorizado no mercado nacional e internacional gera um importante debate sobre a:
Necessidade de proibir a colheita do capim para preservar a espécie.
Impossibilidade de o artesanato ser considerado uma forma de arte.
Sustentabilidade da prática e a justa remuneração das comunidades artesãs.
Superioridade do trabalho industrial sobre o manual.
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A valorização de um saber tradicional como o artesanato de capim-dourado traz benefícios econômicos, mas também desafios. Torna-se crucial discutir a sustentabilidade da matéria-prima (regras de colheita para não extinguir o capim), a proteção do conhecimento tradicional (evitar a apropriação indevida por grandes empresas) e, principalmente, garantir que o valor gerado pela venda dos produtos seja revertido de forma justa para as comunidades que detêm e mantêm essa cultura viva.
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