O Museu do Ipiranga, em São Paulo, após sua reforma, buscou incluir em seu acervo representações de grupos historicamente sub-representados na história oficial, como indígenas, negros e mulheres. Essa mudança curatorial reflete uma visão do patrimônio histórico como:
Um campo de disputa de narrativas e em constante revisão.
Um acervo que deve ser protegido do contato com o público.
Um conjunto de verdades fixas e inquestionáveis sobre o passado.
Algo que diz respeito apenas às elites políticas e econômicas do país.
0
A museologia contemporânea entende que os museus não são guardiões de uma verdade única, mas espaços que constroem narrativas sobre o passado. A decisão de incluir novas vozes e perspectivas demonstra a compreensão de que a 'história oficial' é muitas vezes incompleta e que o patrimônio deve ser visto como um campo dinâmico, onde diferentes memórias estão em disputa e que precisa ser constantemente revisado para ser mais inclusivo e representativo.
Não perca a oportunidade de ajudar os outros. Cadastre-se ou faça login para adicionar uma solução!
Ajude a comunidade respondendo algumas perguntas.