O Romantismo na pintura brasileira do século XIX, representado por artistas como Victor Meirelles e Pedro Américo, teve um papel importante na construção de um imaginário nacional. Suas grandes telas históricas, como 'A Primeira Missa no Brasil', geralmente retratavam os indígenas de forma:
Idealizada e passiva, como 'bons selvagens' que aceitam a colonização.
Ausente, pois o foco era apenas nos heróis e nas paisagens europeias.
Realista e etnográfica, documentando seus costumes com precisão.
Agressiva e ameaçadora, como inimigos a serem combatidos.
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A pintura acadêmica do Romantismo, alinhada ao projeto político do Império, ajudou a criar uma narrativa oficial para o Brasil. Nela, o indígena era frequentemente incorporado, mas de forma idealizada e estereotipada, com traços físicos por vezes europeizados. Ele era representado como o habitante original da terra, mas de forma pacífica e submissa, legitimando o processo de colonização e a 'missão civilizatória' do europeu.
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