As festas juninas no Brasil, com suas quadrilhas, comidas típicas e decoração com bandeirinhas, são um exemplo de patrimônio cultural imaterial. A sua principal característica, que a diferencia de um patrimônio material como um prédio, é que ela:
Precisa ser recriada e celebrada a cada ano para continuar a existir.
Ocorre da mesma forma exata em todas as regiões do país, sem variações.
É uma invenção recente da indústria do turismo, sem raízes históricas.
Existe fisicamente e pode ser tocada e guardada em um museu.
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O patrimônio imaterial, como uma festa, uma dança ou um saber-fazer, não é um objeto estático. Ele existe na prática, na performance, na transmissão de conhecimentos e na celebração coletiva. A festa junina só 'vive' enquanto as pessoas se reúnem para dançar a quadrilha, fazer as comidas e decorar o arraial. Sua existência depende da ação e da memória das comunidades que a praticam, sendo recriada dinamicamente a cada ano.
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