Uma das características da Commedia dell'Arte italiana, que influenciou muito o teatro ocidental, era o uso de máscaras que definiam personagens-tipo, como o Arlequim (esperto e acrobático) e o Pantaleão (velho e avarento). A máscara, nesse contexto, servia para:
Permitir que o mesmo ator interpretasse diversos papéis na mesma peça.
Definir imediatamente a personalidade e a função do personagem na trama.
Esconder a identidade do ator, que tinha vergonha de se apresentar.
Proteger o rosto dos atores durante as cenas de luta e acrobacia.
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Na Commedia dell'Arte, a máscara não escondia, mas revelava. Cada máscara correspondia a um personagem fixo (um 'tipo') com características físicas, comportamentais e vocais bem definidas. Ao ver a máscara, o público imediatamente reconhecia o personagem e já sabia o que esperar dele, o que facilitava a compreensão da trama, que era em grande parte improvisada a partir de um roteiro básico (canovaccio).
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