O Abaporu, de Tarsila do Amaral, é um ícone do Modernismo brasileiro. A pintura exibe uma figura humana com pés e mãos agigantados e uma cabeça minúscula, sentada ao lado de um cacto sob o sol. A desproporção anatômica na obra tem o objetivo de:
Criticar a falta de habilidade dos artistas brasileiros em desenhar a figura humana.
Representar fielmente a anatomia do homem brasileiro, segundo estudos científicos.
Valorizar a relação do homem com o trabalho braçal e com a terra, em detrimento do trabalho intelectual.
Corrigir um erro de perspectiva cometido pela artista durante a pintura.
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A deformação expressionista no Abaporu é intencional e simbólica. Os membros inferiores e superiores enormes valorizam a força do trabalho manual, a ligação física do homem com sua terra (o Brasil). Em contraste, a cabeça pequena sugere uma negação do racionalismo e do pensamento importado da Europa, alinhando-se à proposta antropofágica de pensar com as próprias pernas (e braços).
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