O Pré-Modernismo (início do século XX) não é considerado uma escola literária, mas um período de transição. Autores como Euclides da Cunha ('Os Sertões') e Lima Barreto se destacam por:
Adotarem os princípios das vanguardas europeias, como o verso livre e a fragmentação da linguagem.
Retratarem um Brasil não oficial, denunciando problemas sociais como o latifúndio, o messianismo e o preconceito racial.
Escreverem uma literatura de fantasia, completamente alheia à realidade brasileira da época.
Manterem-se fiéis à estética parnasiana, com sua linguagem rebuscada e temas universais.
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O Pré-Modernismo é marcado por uma ruptura temática. Embora ainda presos a uma linguagem mais tradicional, autores pré-modernistas abandonaram as idealizações românticas e o formalismo parnasiano para abordar as profundas contradições do Brasil real: o sertão de Canudos em Euclides da Cunha, os subúrbios do Rio e a marginalização dos pobres e negros em Lima Barreto.
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