A poesia marginal ou 'geração mimeógrafo', que surgiu no Brasil durante a ditadura militar na década de 1970, caracterizava-se por:
Circuitos alternativos de produção e distribuição, e uma linguagem coloquial e irônica.
Uma linguagem formal e temas épicos, alinhada ao governo da época.
Uma produção luxuosa, com livros publicados por grandes editoras.
O retorno à métrica e à rima do Parnasianismo como forma de protesto.
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Diante da censura e do controle do mercado editorial, os poetas marginais (como Chacal e Ana Cristina Cesar) buscaram formas independentes de publicar seus trabalhos, usando mimeógrafos e vendendo os livretos de mão em mão. Sua poesia era marcada pelo humor, pela ironia, pelo uso da linguagem cotidiana e por temas ligados ao corpo, ao dia a dia e à contestação do autoritarismo.
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