A segunda fase do Modernismo brasileiro (1930-1945), também conhecida como 'geração de 30', se diferencia da primeira fase por apresentar:
Um retorno à estética do Parnasianismo, com rigor formal e vocabulário rebuscado.
Um amadurecimento das propostas anteriores e um maior engajamento com as questões sociais e políticas do Brasil.
Um total abandono da temática nacional em favor de uma literatura universalista e filosófica.
Um radicalismo ainda maior na destruição das formas passadas e no deboche.
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Após o ímpeto demolidor da primeira fase, a geração de 30, influenciada pela crise de 1929 e pela polarização ideológica mundial, voltou seu olhar para os problemas do Brasil. Na prosa, destacou-se o romance regionalista (Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz), que denunciava a seca e a miséria. Na poesia (Carlos Drummond de Andrade), houve uma reflexão mais profunda sobre o indivíduo e seu lugar no mundo, consolidando as conquistas formais da fase anterior.
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