O 'voto de cabresto' foi uma prática muito comum durante a República Velha no Brasil (1889-1930), no contexto do coronelismo. Essa prática consistia em:
Os coronéis (grandes latifundiários) forçarem os eleitores sob sua dependência a votarem nos candidatos por eles indicados.
Os candidatos serem escolhidos por sorteio público, garantindo a igualdade de chances a todos.
Os eleitores votarem em cédulas de papel sem a identificação do candidato, de forma aleatória.
Os cidadãos votarem de forma livre e secreta, de acordo com sua consciência, em urnas eletrônicas seguras.
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O voto de cabresto era um mecanismo de controle político dos coronéis. Como o voto era aberto (não secreto), os eleitores, que em sua maioria eram trabalhadores rurais dependentes economicamente do coronel, eram coagidos a votar nos candidatos apoiados por ele, sob pena de sofrerem represálias. Isso garantia a manutenção do poder das oligarquias locais.
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